Victor Santos
Goiânia - Com as mudanças climáticas e demais situações ambientais que ameaçam a saúde no planeta, a sustentabilidade é um tema que ganha cada vez mais espaço nos mais diversos ramos do conhecimento. No campo da arquitetura e urbanismo não é diferente. A restauração de prédios históricos, por exemplo, pode ser um forma de conbtribuir com o desenviolvimento sustentável de uma cidade.
"Restaurar uma edificação é uma forma de manter um bem vivo e em funcionamento, sem a necessidade de demolição, de gerar lixo, entulho e residuos. Restaurar é uma atitude sustentavel por si só", afirma a arquiteta Jessica Marques, que trabalha no restauro do Jockey Club de São Paulo.
Neste sentido, a obra de restauro do Jockey Club de São Paulo, realizada e organizada pela Elysium Sociedade Cultural, é um exemplo ação sustentável. Além do caráter sustentável que já é inerente a uma obra de restauro, o Jockey Club de São Paulo também tem papel ecológico importante em uma das maiores metrópoles da América do Sul. "O clube posssui uma das maiores áreas permeaveis da cidade de São Paulo, que é densamente construída e ocupada", afirmou Jessica.
Jessica Marques durante trabalhos no Jockey Club (Foto: Acervo Pessoal)
De acordo com a arquiteta, para além das questões relacionadas diretamente ao meio ambiente, há ainda que se destacar a importância de se manter viva a história de um edifício tombado. A revitalização de prédios históricos é importante para trazer harmonia, tanto para os ambientes internos, quanto para a própria cidade.
O restauro deste imóveis é necessário para manter viva a memória e a essência que possuem, contribuindo com a paz e a harmonia do local. Estes prédios contam a história de um povo, suas tradições e conhecimentos. Segundo o coordenador técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de Goiás, João Mariano, a restauração das cidades e obras de arte são de grande importância para a continuidade da cultura de um sociedade.
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(FOTO: ACERVO ELYSIUM)
