Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
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Foto: Ascom/Idtech
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Foto: Ascom/Idtech
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Carolina Pessoni
Goiânia - Há 35 anos, um prédio na Avenida Anhanguera, em Goiânia, trabalha para promover saúde por meio do incentivo da doação voluntária de sague: o Hemocentro de Goiás. A sede, nomeada Hemocentro Estadual Coordenador Professor Nion Albernaz, tem atendimento 100% gratuito e totalmente regulado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O que hoje é um prédio bonito e moderno no Setor Oeste, começou modesto mas inovador para a época. Inaugurado em 18 de agosto de 1988, o Hemocentro foi instalado em uma área de 1.300 metros quadrados para ser um centro de referência em hematologia para todo o Estado.
A solenidade de inauguração foi conduzida pelo então governador do Estado, Henrique Santillo, e pelo presidente do antigo Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (Suds) em Goiás, Antônio Faleiros Filho. Participaram também da inauguração os ministros da Previdência, Jader Barbalho; da Saúde, Borges da Silveira; e da Agricultura, o goiano Iris Rezende.
Fachada antiga do Hemocentro (Foto: Acervo/Idtech)
A estrutura inicial foi projetada para capacidade de 200 coletas de sangue por dia. Entre os objetivos da instituição, estavam o objetivo de incentivar a doação voluntária, além de realizar coletas e exames sorológicos dentro dos mais modernos padrões de segurança da época.
Criado nos moldes do Pró-Sangue - Programa Nacional do Sangue do Ministério da Saúde, buscava a melhoria dos serviços de sangue no Brasil. Sua construção, considerada moderna para a época, foi pensada para permitir um fluxo adequado para movimentação de doadores, pacientes e colaboradores.
Com o passar dos anos, a estrutura foi ficando defasada e insuficiente para atender a demanda com a qualidade necessária. Então, em 2018, não só o Hemocentro Coordenador, como toda a Rede Estadual de Serviços de Hemoterapia (Rede Hemo), passaram a ser geridas pela organização social Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) por meio de um contrato de gestão com o governo do Estado.
Novos investimentos foram feitos para a melhoria da estrutura física e tecnológica da unidade e uma grande reforma revitalizou e ampliou o Hemocentro Coordenador. O investimento na nova unidade de saúde foi de R$ 9,3 milhões repassados pelo governo do Estado, além de recursos da Secretaria de Estado da Saúde.
Fachada do novo Hemocentro, reformado e ampliado em 2021 (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
O novo prédio, com projeto arquitetônico amplo e moderno, foi pensado para atender à demanda atual dos serviços de coleta e transfusão. Além disso, foi projetado para os atendimentos ambulatoriais médicos e multidisciplinares no tratamento de mais de dez doenças ligadas ao sangue, fornecimento de medicamento para pacientes e melhor ambiência para os trabalhadores e usuários, conforme explica a diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart.
A área construída, que com o tempo foi ampliada para 1.995 m², passou para 5.750 m². "Os ambientes são confortáveis e oferecem acolhimento e humanização aos pacientes, doadores e trabalhadores com obras de arte espalhadas por todos os andares", ressalta Denyse.
Os setores administrativos foram alocados em um novo pavimento, que conta ainda com uma ala exclusiva para ensino e pesquisa, com salas de aula, salas de reuniões, salas multiuso e um auditório. A estrutura conta ainda com farmácia, almoxarifado, área de descompressão para os trabalhadores, amplos estacionamentos e área de serviços.
Diretora-geral da Rede Hemo, Denyse Goulart (Foto: Ascom Idtech)
A sala de coleta contra com 12 cadeiras para a doação convencional, além de quatro exclusivas para a coleta de plaquetas por aférese. "Além de um ambiente mais confortável aos doadores, a capacidade também aumentou, passando de 190 coletas por dia para 360", explica a diretora-geral.
Com todos os avanços técnicos e estruturais, o Hemocentro Coordenador recebeu, em novembro de 2021 a certificação ONA 2 – Acreditado Pleno. Entre as vantagens desta certificação, estão maior segurança para pacientes e profissionais, qualidade da assistência, melhor gerenciamento e melhoria contínua.
Para Denyse, a reforma da unidade foi um "grande divisor de águas" no que se refere ao acolhimento dos usuários e à segurança, nos processos de trabalho e qualidade. "Foi um grande impacto para a rede de saúde, que tinha um predomínio de atendimento da rede privada. Todas as ações realizadas aumentaram a capacidade do Hemocentro. Para se ter uma ideia, em 2019, foram captados 2500 hemocomponentes, número que subiu para 7.000 em 2023."
Hemocentro ampliou a capacidade de captação de sangue de 190 para 360 coletas por dia (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
Para além dos serviços de saúde, a diretora ressalta que o novo Hemocentro trouxe também uma mudança para a região onde está instalado. "Víamos aqui uma alta taxa de criminalidade, comércio local com pouco movimento e com a reforma esse comportamento foi se transformando. Com o novo conceito a população valorizou a mudança, com o respeito ao serviço público. O grande porte da construção foi um ganho para a comunidade", enaltece.
A localização da unidade é outro ponto positivo que favorece o acesso da população aos serviços oferecidos pelo Hemocentro, como salienta a diretora-geral. "Está localizado na principal avenida de Goiânia, com fácil acesso por linhas de ônibus. Além disso, está posicionado estrategicamente para as principais unidades de saúde, o que facilita a capilaridade para doadores e receptores", sublinha.
Para manter e fidelizar os doadores, são implementados continuamente programas de incentivo, além de ações de reconhecimento, como troféus, homenagens e a implantação da Carteirinha do Doador. “A nossa mais nova ação é a chamada ‘Mensagem de Vida’, em que o doador é notificado quando o sangue que ele doou está sendo distribuído. Ele sabe que a doação não foi sem propósito e sente a emoção de ajudar alguém”, enfatiza Denyse.