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Fontes luminosas da Praça Cívica propiciam mergulho na história de Goiânia

Estrutura inicial é de 1936 | 14.06.24 - 09:50
Fontes luminosas da Praça Cívica propiciam mergulho na história de Goiânia Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
Carolina Pessoni
 
Goiânia - Em meio à agitação da capital goiana, um refúgio de paz convida à contemplação. Entre o barulho dos carros, o vai e vem das pessoas e o ruído das obras, surge um som tranquilizante: o murmúrio das águas que dançam nas fontes luminosas da Praça Cívica.

Desde os primórdios de Goiânia, as fontes proporcionam momentos de serenidade e beleza aos visitantes. Concebidas em 1936 pelo arquiteto e urbanista Attilio Correa Lima como elementos de embelezamento urbano, elas se integram harmoniosamente à grandiosidade da praça, marco zero de Goiânia e um dos principais cartões postais da cidade.
 
Desde sua inauguração até os anos de 1970, as fontes foram muito frequentadas pela população. Seu espaço interno passou por várias intervenções ao longo dos anos, resultando em três principais modelos de fontes em diferentes fases.

A última modificação ocorreu entre 2014 e 2016, juntamente com os obeliscos, o Coreto e a Torre do Relógio, que foram recuperados durante a obra de requalificação da Praça Cívica, conforme explica o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). "Esse projeto foi executado pelo Município de Goiânia com recursos do PAC Cidades Históricas", explica o órgão, por meio de nota.
 
 

Vista aérea de uma das fontes da Praça Cívica, por volta de 1970 (Foto: Reprodução/IPatrimonio)
 
Há duas fontes dispostas simetricamente na praça, uma ao oeste - em frente à estátua de Pedro Ludovico Teixeira em cima de seu cavalo - e outra ao leste - próximo ao Museu Zoroastro Artiaga. Os equipamentos foram incluídos na lista de bens tombados do Acervo Arquitetônico Art Déco e Urbanístico de Goiânia pelo Iphan, que priorizou a requalificação da praça dentro do PAC.
 
A inauguração das obras de requalificação das fontes foi entregue em 31 de agosto de 2016. Na solenidade, o então prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, destacou o "esforço coletivo de restauração de um espaço coletivo e de convivência social".
 
Cada fonte mede 260 metros quadrados (20m x 13m) e possui 32 emissores de água, que são controlados por meio de automação. Os jatos, que podem chegar a mais de 5 metros de altura, funcionam alternadamente por meio de um sistema chamado de "fonte seca", pois não acumula água na bacia.
 
 
As fontes operam diariamente das 8h às 14h e das 15h às 21h. À noite, luzes de led iluminam o monumento, com cores que variam de acordo com a programação eletrônica.
 
A manutenção das fontes atualmente é de responsabilidade da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Os últimos reparos foram feitos em fevereiro deste ano, quando foram trocados aspersores de irrigação e instalados novos quadros de energia e nova tubulação da rede de água.
 

Fonte em funcionamento em 1970 (Foto: Reprodução/Goiânia Antiga)
 
De acordo com informações da Companhia, a água armazenada nos reservatórios passa por tratamento com cloro, barrilha e sulfato de alumínio. Um servidor da Comurg é mantido diariamente na Praça Cívica para realizar a manutenção constante das fontes. 
 
Reginaldo Martins da Cruz é o responsável por esse serviço há 12 anos. Ele é quem faz os trabalhos de limpeza e aplicação de cloro todos os dias nas fontes.
 
Para ele, o trabalho é gratificante. "Eu gosto muito do que faço aqui. É uma coisa muito boa de mexer, porque água é natureza", exalta.
 

Reginaldo Martins da Cruz é o responsável pela manutenção das fontes há 12 anos (Foto: Rodrigo Obeid/A Redação)
 
Ao lado do cachorro Marrom, considerado carinhosamente como o guarda local, Reginaldo se tornou mais que o responsável pela manutenção do local, mas também um guia turístico. "Sempre tem pessoas por aqui, tirando foto, admirando as fontes. Como estou por aqui, acabo explicando um pouco do funcionamento delas e também sobre o que são os monumentos, a Praça Cívica, um serviço para turistas mesmo", afirma, orgulhoso.


 
 

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