Foto: Rodrigo Obeid/A Redação
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Carolina Pessoni
Goiânia - Na Rua 66, região tradicional do Centro de Goiânia, está o nascedouro de uma das instituições mais respeitadas de todo o Estado, o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás. Foi neste local que a corporação se firmou como um órgão independente e de extrema importância para a população.
A história do batalhão, entretanto, começa antes desse endereço, com a fundação da corporação. Como na maioria dos Estados, a instituição surgiu em decorrência dos incêndios que ocorreram na Capital, mais especificamente o ocorrido no salão de festas do Palácio do Governo.
Por conta deste incidente, em 5 de novembro de 1957 foram designados 11 policiais militares para participarem do Curso de Bombeiros em Minas Gerais, que teve a duração de oito meses. Em 17 de dezembro de 1958 foi editada a Lei n. 2.400, que criava uma Companhia de Bombeiros na Capital dentro da estrutura da Polícia Militar do Estado de Goiás.
11 policiais militares que participaram do curso de Bombeiros em Minas Gerais (Foto: Acervo/CBMGO)
A primeira sede da instituição foi na Avenida Anhanguera, próximo ao Lago das Rosas. Em 1963 ocorreu a mudança para o endereço que o 1º Batalhão ocupa até hoje, no número 253 da Rua 66, no Centro. Nesta época, os veículos de socorro eram apenas um Auto Bomba Tanque (ABT) e uma viatura Pirsch – Auto-Pó Químico, ambos doados pelo então governador do Rio Janeiro, Carlos Lacerda.
Uma lei de novembro de 1964 situou a Companhia de Bombeiros no 1º Batalhão da Polícia Militar (denominado Batalhão Anhanguera), localizado então no Comando Geral da PM. O nome Corpo de Bombeiros veio apenas com a lei nº 6.814, de 14 de novembro de 1967, que determinou também a estrutura de Batalhão para a corporação.
(Foto: Acervo/CBMGO)
Enquanto era parte da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros participava de grandes operações da PM, inclusive fazendo policiamento ostensivo a pé nos principais pontos da Capital. A mobilização dos bombeiros fez com que, na promulgação da Constituição Estadual, em 5 de outubro de 1989, fosse criado o Corpo de Bombeiros Militar como um dos órgãos componentes da Segurança Pública Estadual.
"Era um sonho dos bombeiros. A gente sonhava com essa independência, com a autonomia", lembra o tenente coronel Edson Luís Otin. Ele conta que quando ingressou na corporação, em 1985, como aluno soldado, parte da estrutura que funciona até hoje já estava pronta.
Como corporação independente e autônoma, o Corpo de Bombeiros passou a ter as seguintes missões: execução de atividades de defesa civil; prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico; ações de busca e salvamento de pessoas e bens; desenvolvimento de atividades educativas; e a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas nas edificações.
Com a nomeação do 1º Comandante Geral da Corporação, em janeiro de 1990, o Coronel PM Pedro Francisco da Silva, foi efetivamente implementado o novo órgão. No início desta mesma década, a primeira casa oficial da corporação se tornou o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar.
Tenente Coronel Otin, quando era primeiro sargento no 1º Batalhão (Foto: Arquivo pessoal)
Tenente coronel Otin afirma que, entre 2010 e 2019, a unidade passou por grandes mudanças que revolucionaram o Batalhão. "A torre de mergulho era um sonho para treinamento. Foram instalados também o centro aquático e a academia, e o campo de futebol foi revitalizado, com a inclusão de uma pista de corrida ao redor. Tudo isso foi feito para o bem dos militares, para promover um ambiente saudável e com condições de realizar os treinamentos. Foi uma modernização total com pensamento humanizado", elogia.
Aposentado desde 2016, Otin construiu sua história no Corpo de Bombeiros dentro do 1º Batalhão. "Eu nasci como bombeiro ali. Entrei aluno-soldado e de lá não saí mais. Sempre trabalhei na área de salvamento (terrestre náutico, em altura e seção de combate a incêndio). Tive um crescimento muito grande, fiz os cursos fora, mas sempre retornei para lá."
Não só a trajetória pessoal do tenente coronel, mas também a familiar está ligada aos Bombeiros e, especialmente, ao 1º Batalhão. "Conheci minha esposa lá - ela é sargento e ainda está na ativa - e o meu filho também entrou para a corporação. Está se tornando uma tradição de família", conta orgulhoso.
Tenente coronel Otin e o filho, também integrante do Corpo de Bombeiros (Foto: Arquivo pessoal)
Otin ressalta a importância do 1º Batalhão para a instituição e, também, para Goiânia. "Ele é o quartel-mãe, que deu origem a tudo o que a corporação é hoje. Tudo começou ali, é o que permitiu a criação das outras unidades."
Pela sua localização, o 1º Batalhão estava situado estrategicamente, em um ponto centralizado da cidade. "Quando ele foi criado, Goiânia não era muito grande, então era essencial que os bombeiros estivessem em um local de fácil acesso para os bairros e para as saídas da cidade", explica o tenente coronel.
Mesmo aposentado, Otin faz questão de frequentar quase que diariamente o local em que trabalhou por 31 anos. "Estou sempre lá para visitar os amigos, jogar futebol. Só saí do 1º Batalhão para me aposentar. Ali tive a honra de comandar a companhia na qual fui soldado. O bombeiro é bombeiro aonde for, independentemente da unidade, mas eu sou apaixonado por aquele lugar, passei a vida toda lá", encerra, emocionado.