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Pablo Kossa
Pablo Kossa

Jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG / pablokossa@bol.com.br

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O mundo das piadas curtas

Estou novamente seduzido pelo Twitter | 04.06.13 - 16:38 O mundo das piadas curtas (Imagem: smashingedition.com)
A rede social que mais diverte depende muito da fase da vida que estou passando. Tive o grande momento Orkut, como todo brasileiro conectado à internet no início da década passada. Inclusive acredito que existem pontos do Orkut que ainda não foram superados.

A sistematização do debate por meio de comunidades, lógica herdada dos fóruns, ainda é imbatível. Nem Facebook ou Twitter conseguiram fazer melhor. Mas isso é assunto para outro artigo. Deixe-me continuar o que estava falando antes.

Depois veio o Twitter avassalador. Aquele mar de informação, piada, furo jornalístico, interação... Tudo limitado a 140 caracteres foi arrebatador. Fui seduzido. Meio que comendo pelas beiradas e após se impondo tal qual uma metástase, veio o Facebook.

Com vários mecanismos que ainda não compreendo e possibilidades interessantes de personalização, os caras ganharam a geral – eu incluso.

O mundinho hipster do Instagram também teve seu momento de força no meu cotidiano. Mas tal qual veio, se foi. Não sou um bandeirante de redes sociais, só chego nelas depois de bem consolidadas e que vários amigos tenham me recomendado.

Logo, não sei das outras que surgem todos os dias, apesar dos insistentes e-mails variados me chamando para perder mais tempo em frente ao computador.

Ultimamente, está sendo divertido redescobrir a zoação do Twitter. Algumas frases que pesco ali, muitas vezes até ignorando o autor por conta da pulverização natural da rede social e também da fragmentação de raciocínio por estarmos sempre fazendo mil coisas junto de acessar as redes sociais, são legais além da conta.

O poder da piada condensada em uma frase é a grande sacada dessa rede. Como só os grandes do humor da história conseguem fazer.

Por exemplo, algum gaiato comentava sobre o número agora maior de usuários de WhatsApp do que o Twitter. Com a delicadeza de um viking invadindo Roma, o cara disse: “Se é tão mais abrangente, por que eu fiquei sabendo disso aqui no Twitter e não por mensagem?”.

Não me recordo se foi exatamente isso, mas foi algo nessa linha. Impossível não rachar a cara de rir com tamanha espontaneidade em uma frase tão direta, tão na veia.

Não tenho um olhar muito visual, as fotos não me impactam tanto quanto o texto. Sou de outra geração, com outra formação, de outra escola. As imagens no Twitter não têm o mesmo poder quanto em outros ambientes virtuais.

No Facebook, elas crescem. No Instagram, são a razão da própria existência. No Twitter, são apenas um link. Exige uma proatividade do internauta de clicar, esperar carregar e sacar a imagem. Ela não pula na cara como em outras redes. Isso me interessa mais.

Mas só até eu novamente cansar e migrar para outro mundinho. Eles são tantos na internet que a promiscuidade deveria ser instituída como regra. Enquanto não fico entediado, vamos apreciando a próxima piada curta de um galhofeiro em 140 caracteres.

Comentários

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  • 05.06.2013 15:09 Mari

    Você me fez recordar de uma outra sacada muito legal do Twitter: os microcontos. A galera está aproveitando a instantaneidade da rede social para compartilhar esse gênero do gênero literário. Muito legal. É incrível como em 140 caracteres a galera consegue apresentar um conto na sua mais preciosa essência, oq faz deste um dos gênero mais encantadores na minha opinião. Viva as redes sociais!

  • 05.06.2013 11:32 Edson Ribeiro

    Esqueceu de falar do Bang With Friends, danadinho... Vi seu nome lá esses dias!

  • 05.06.2013 10:01 Silas Cow

    Me divirto horrores no meu twitter e o bom é que recebo vários comentários de homens danadinhos.

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