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Lilian Cury
Lilian Cury

Lilian Cury é jornalista, consultora de imagem e pós graduada em Comunicação e Marketing / liliancury.rb@gmail.com

Moda e Estilo

Grife de tricô e crochê incentiva trabalho de presidiários

18 homens produzindo roupas artesanais | 09.08.13 - 11:18

Lilian Cury
 
Goiânia - A designer de moda mineira Raquel Guimarães, à frente da Doisélles, que se destaca pelas peças de tricô e crochê, tinha uma grande dificuldade de achar mão de obra especializada para confeccionar as roupas artesanais. Tal problema a levou a procurar o serviço num ambiente peculiar: presídios masculinos de segurança máxima.

Dentro da Lei de Execução Penal, a cada três dias trabalhados os presos têm direito a um dia a menos de prisão. Com essa premissa, Raquel treinou 18 homens, do regime fechado, em troca da redução das penas. A iniciativa ganhou destaque na agência Reuters, no jornal britânico The Guardian e na revista Exame. Além de ter peças vendidas em multimarcas por todo Brasil, a Doisélles tem showrooms em São Paulo, Nova York, San Francisco e Tóquio.

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Moda masculina delivery
A marca The Hunch Box é um serviço de entrega de roupas masculinas bem diferenciado: as roupas são escolhidas por uma curadoria, a partir de um questionário respondido pelo cliente. Depois de até quatro dias, o usuário pode decidir com o que vai ficar, devolvendo as peças que não gostou. 

O serviço visa atingir em cheio a parcela do público masculino que não tem paciência de sair para comprar e escolher roupas novas. A ideia é nova, criada pela dupla de empresários paulistas Guto Okamoto e o administrador Vinícius D’angelo. Por enquanto, o serviço só abrange São Paulo, mas há planos de expandir para outras capitais. A The Hunch Box já trabalha com oito marcas, como VR, Ellus e M.Officer, e já possui um acervo de 700 peças.

(Foto: divulgação)
 
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Itens de luxo inflacionam 60% em 10 anos
O site americano The Business of Fashion publicou artigo sugerindo que a inflação dos produtos destinados ao público AAA subiu acima da média de forma proposital. O motivo? Segundo o texto, afastar, ainda mais, os produtos medianos e atrair o público milionário, que cresceu 12% nos últimos anos. 

Enquanto os preços dos bens de consumo em geral subiram 27% na última década, o mercado de luxo alcançou a marca de 60%. Prova disso são os sapatos Manolo Blahnik, Christian Louboutin, que antes custavam cerca de U$ 400 e hoje, facilmente, passam de U$ 1 mil.

O artigo termina com uma indagação: “Qual o limite para uma pessoa, bilionária ou não, gastar em luxos?”. Bem, se as lojas apostam, e alto, há quem compre. Afinal, é um mercado de sensações e desejos, que beira o intangível... 

(Foto: reprodução)
 

Comentários

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  • 29.09.2013 20:57 marcia cristina lima ferreira

    Oi, meu marido é interno e juntos com outros faz trabalhos artesanais como tapetes, bolsas, entre outros gostaria de saber como faço para que algum empresario se enterese pelos trabalhos deles obrigada pela atenção

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