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Pablo Kossa
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Jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG / pablokossa@bol.com.br

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Nova cerveja aposta na mistura com limão

Poder de refrescância é trunfo frente ao calor | 10.10.13 - 20:25
São Paulo – Foi apresentado ontem à imprensa o mais novo produto da cervejaria Heineken: a Kaiser Radler. Quem saca de cerveja ou já morou na Europa sabe o que é uma radler. Trata-se da mistura entre suco de limão natural e cerveja em percentual variante conforme a receita – no Brasil, a proporção será de 60% de suco de limão para 40% de cerveja.

A história da bebida é interessante. Em 1922, na região da Baviera (Alemanha), Franz Xaver Kugler era dono de um pub estrategicamente situado no final de uma pista de ciclismo, o Kugler-Alm. Certo dia, entre um chucrute e outro, ele recebeu de uma só vez uma horda de atletas que, depois de pedalar quilômetros, queriam gelar a garganta com a cerveja tradicional da terra de Goethe.

Não havia produto em estoque para todos. Como a situação pedia refrescância, a ideia foi colocar metade de suco de limão e metade de cerveja. A bebida caiu no gosto da galera e recebeu o nome de Radler – ciclista em alemão. Corta para o Brasil de hoje.

Fui convidado pela Heineken de Goiânia para vir a São Paulo participar da coletiva de lançamento do produto em terras tupiniquins. Cheguei lá curioso para ver qual seria a do lançamento. Afinal, cerveja é um dos assuntos que mais dedico horas de estudo. Vou com afinco quando a pauta é sorver essa bebida.

Ao dar o primeiro gole na bebida, huuummmm... Não é para mim. Eu gosto de cerveja de verdade, porrada na boca, amarga e, se possível, de alto teor alcoólico. A Kaiser Radler tem 2% de teor alcoólico e seu paladar cai mais para o doce do suco de limão taiti (o fruto foi adaptado ao paladar brasileiro, pois na Europa é usado o chamado limão siciliano, mais suave e frutado que o nosso).

Contudo, percebo amplo potencial de mercado para ao produto. Quem não gosta do amargor característico da cerveja ou do peso alcoólico de outras bebidas deve se encantar com a Kaiser Radler. Acredito que ela entra como concorrente das linhas de vodca com ice e demais bebidas que tenham paladar caindo para o adocicado. Para quem gosta de  cozumel, também pode ser interessante. Eu não me enquadro como admirador de nenhuma das bebidas acima.

Mas, para quem gosta de beber de leve, sem perder as estribeiras e com o sabor mais doce, tem tudo para ser um sucesso. Já sei de algumas casas de Goiânia que a adotarão em seu cardápio. Logo você topa com uma Kaiser Radler por aí e tira sua própria conclusão.

Comentários

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  • 05.08.2014 23:03 Clayton Silva Pires

    Venhamos e convenhamos, que bebidinha péssima, hein?

  • 02.02.2014 14:48 carmen maria lucena

    Eu já provei e adorei , estou esperando ela chegar qui no nordeste ( Recife).

  • 15.10.2013 22:41 Noxnoctis

    Trocaram o limão siciliano apenas por um motivo: o primeiro contato que o brasileiro teve com o limão siciliano foi através do aroma de desinfetantes cítricos. Qualquer um que cheirar um limão siciliano deste modo, vai se remeter logo ao produto de limpeza ordinário, o que não cai nada bem numa tubaína escrito "cerveja" no rótulo. Depois de ter a viagem patrocinada pelo fabricante, ficou interessante a opinião "não é pra mim, mas tem tudo para ser um sucesso". Ademais, a Schin já tentou lançar uma cerveja com limão e tequila. Era um horror: Soda limonada, com um gosto que lembrava qualquer coisa alcoolica da tequila muito brevemente e claro, a cerveja da Schin. A estratégia é clara: Adicionar coisas pra disfarçar o gosto ruim de cerveja mal feita.

  • 12.10.2013 09:12 Retroagido

    Tonto eu faço cada coisa..hmm

  • 11.10.2013 11:26 Retroagido

    Nem sou muito chegado na cerveja, gosto mesmo é da tontura. Se pudesse, chegaria na distribuidora e pediria pro cumpadre 2 horas de embriaguez (ou seria embriagues, ou embreaguez ou embreagues ou embriaguês ou embreaguês???). Tá vendo, já tô tonto...

  • 11.10.2013 10:02 daniel henrique

    acho que esse tipo de cerveja tem um bom público alvo. Tomadores de skol e antarctica zero adorarão

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