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Jornalista, produtor cultural e mestre em Comunicação pela UFG / pablokossa@bol.com.br
A notícia de que o ditador norte-coreano Kim Jong Un determinou que todos universitários do país que ele governa tenham o mesmo corte de cabelo que o próprio ostenta é daquelas que, de tão surreal, parece saída de um esquete do Monty Pynton. Aquela figura caricata e que anda com um cabelo de, digamos, gosto duvidoso não pode ser real. E olha que de cabelo esquisito eu tenho autoridade para dar opinião.
Inspirado no norte-coreano, listei alguns políticos brasileiros que teriam meu voto se em suas plataformas eleitorais constasse a obrigação de que todo homem replicasse seus cortes capilares.
O primeiro seria o ex-deputado federal Babá. O político expulso do PT em 2003 tem uma combinação de cabelão e bigode que o deixa com a cara do Belchior caso o mesmo tocasse no Yes. É meu preferido.
Depois viria a prata da casa Pantaleão. A imponência da barba com sua tradicional boina deixaria todos com uma adorável cara de sindicato do século XIX.
Não posso me esquecer do finado Enéas Carneiro. Ele foi o primeiro dos hipsters, com uma farta barba e cabeça raspada. Ídolo de uma geração quando não tinha tempo para falar no horário eleitoral e que perdeu o encanto quando ganhou mais espaço para mostrar suas ideias.
Para fechar, o desconhecido vereador de São José dos Pinhais (PR) Wilson Cabelo deve também entrar na lista. Uma mistura de Jesus Cristo com o governador de Walking Dead nos quadrinhos, o cara impõem respeito com as madeixas fartas e um cavanhaque responsa.
Agora, cá entre nós, nem se o critério capilar fosse o único adotado na hora da urna seria possível para votar no Marco Feliciano, hein…