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13.02.2012 10:59 Ana
O texto é bom, mas meu comentário segue direcionado para os outros leitores que comentaram aqui. American Way of life não é uma coisa ruim. E sim o "brazilian way of life". É ruim o modo que o Brasil aderiu à ideia. Nos Estados Unidos, nas grandes cidades, o transporte público funciona muito bem. Há belíssimos parques e inúmeras opções culturais gratuitas. As pessoas vivem muito bem e aproveitam bastante o que a cidade tem a oferecer. Sim, há muitas lojas abertas 24h, mas pq isso é algo maléfico? É deixar que cada um viva seu ritmo e deixar que cada um faça seu horário também. E outra... a cultura do consumo americana não é tão cruel como a brasileira.
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13.02.2012 10:58 Ana
O texto é bom, mas meu comentário segue direcionado para os outros leitores que comentaram aqui. American Way of life não é uma coisa ruim. E sim o "brazilian way of life". É ruim o modo que o Brasil aderiu à ideia. Nos Estados Unidos, nas grandes cidades, o transporte público funciona muito bem. Há belíssimos parques e inúmeras opções culturais gratuitas. As pessoas vivem muito bem e aproveitam bastante o que a cidade tem a oferecer. Sim, há muitas lojas abertas 24h, mas pq isso é algo maléfico? É deixar que cada um viva seu ritmo e deixar que cada um faça seu horário também. E outra... a cultura do consumo americana não é tão cruel como a brasileira. Sim, lá há uma infinidade de novos produtos, tecnologias, roupas e incentivo às compras. A diferença é que as pessoas CONSEGUEM consumir, sem que isso signifique se enrolar na fatura do cartão de crédito. É a cultura do consumir sim, mas as pessoas podem bancar isso com o poder de compra inifitamente maior que o brasileiro. Aqui nosso capitalismo é cruel, seguimos esse modelo, mas não conseguimos bancá-lo.
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20.01.2012 08:57 Lisa Tôrres
Nádia, penso que já está cansada de <ler> os elogios sobre sua maneira de escrever...eu mesma já registrei isto aqui antes. Mas, menina... como se não bastasse a leveza da sua forma de texto e tudo o mais, tem excelente percepção para o que nos parece diferente (e , de fato, o é). Lendo você novamente, depois de uns meses <out>, vi-me aí, a observar as mesmíssimas coisas que você. (rs) Outro dia, vi-me fazendo comparações, de novo, de novo. (ai, ceus! quando isso vai passar?) Prepare-se: se tiver de pegar auto-carro pro Campus da UFG...já adianto-lhe: para além dos atrasos, estão imundos! ps: quando voltei cá, a primeira coisa que me chocou foram os <bilhetes> no chão - e, detalhe: ao lado da maquininha de colocar o tal nosso passe, uma lixeira! abraço pra voce e parabéns pelo artigo.
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18.01.2012 10:21 rodrigo
poix poix
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16.01.2012 09:32 Ana Carolina Castro
Só quando estive aí é que percebi o TANTO que somos influenciados pelo american way of life, e o pior: pegamos de exemplo justamente a pior parte. Eu acho LINDO isso das coisas fecharem às 8 da noite por aí, e abrirem 9 da manhã. Sério, isso é qualidade de vida pros funcionários, é obrigar a pessoa a se planejar melhor e usar o tempo em que tudo tá "fechado" pra curtir família e amigos, não pra ficar procurando mais coisa pra fazer. Sinto tanta falta desse ritmo menos acelerado, dessa LIBERDADE que eu sentia de ir e vir, mesmo não tendo carro (coisa que eu nem de longe sinto aqui, e sim, eu tenho carro por aqui, mas trocaria mil vezes por um modelo eficiente de transporte público+segurança). Admiro como as pessoas aí dão pouca moral pra futilidades, tão imprescindíveis aqui. "Não fez a unha essa semana? Nossa, que absurdo!!" - bradam as brasileiras, como se todo mundo fosse obrigado a gostar de perder tempo no salão fazendo isso toda semana. Ok, quem gosta gosta, mas quem não gosta precisa mesmo ficar ouvindo esse tipo de coisa? Enfim. Sinto muita falta do european way of life, depois do meu intercâmbio detesto ainda mais o "american way of life" e toda essa influência negativa e degradante. Ufa, desabafei, haha. Mas é que eu sei exatamente do que você tá falando. Beijos Nadinha!
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13.01.2012 06:38 Nádia Junqueira
É isso, gente. Compartilhei cada nova informação que vocês acrescentaram, que concordo plenamente. João, é exatamente isso. Outra coisa que não disse: aqui não há esse desespero para ir para cidades grandes. Se há vida boa, emprego, faculdade em cidades pequenas, para que ir para as grandes? E no Brasil não há nenhuma política de manter as pessoas em suas cidades. Vide problema de saúde em Goiânia, por exemplo. Rodrigo também concordo com essa necessidade de lazer estar ligado ao consumo. Sabe o que fiz no dia 25 de dezembro? Fui caminhar com a família do meu amigo pela cidade, jardim botânico, parques. Não gastei 1 euro sequer nesse dia. As pessoas no verão vão para os parques, esticam suas cangas, lêem livros. Tb admiro justamente isso: o lazer não se identifica, necessariamente, com o consumo. Anna, também sentia exatamente o mesmo com Goiânia x Goiás Velho ou Piri. Tomara que a gente aprenda alguma coisa voltando, apesar de nadar contra maré, né? Dani, também conheci um italiano que disse exatamente o mesmo. Disse que deve acabar indo para o leste Europeu. rs.
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13.01.2012 06:24 Rodrigo Lopes
Por que precisamos trocar de carro todo ano? Por que precisamos morar em casas gigantes em condominios fechados? Estas estão entre as principais diferenças dos eupopeus com nos "americanos" A diversão em Goiania gira em torno de locais privados é preciso sentar em algum local e consumir algo, enquanto na europa os locais públicos como praças e parques sao comuns entre os cidadãos. por isso tanta correria...sociedade emergente onde o "TER" é mais importante do que o "SER". #VAMOACORDAPESSOAL
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13.01.2012 01:38 Daniel Sphor
Conversei com um italiano que mora em Porto, e ele me disse que já havia pensado em, depois de formado, tentar carreira no Brasil. Mas ele disse que desistiu depois de refletir um pouco. A conclusão dele foi que ele conseguiria fazer mais dinheiro no Brasil, mas não sobraria tempo para "viver". Nem todas as cidades seguem esse ritmo acelerado no Brasil, mas certamente se ele fosse trabalhar no nosso país, seria em alguma capital.
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13.01.2012 10:56 Anna Luiza Magalhães
Nádia, concordo e assino embaixo deste seu texto. Estava outro dia comentando sobre isso: que quando eu sair de Bragança e voltar para Belo Horizonte eu vou sentir um baque de estilo de vida. E olha que eu adoro a minha capital mineira e adoro o ritmo de vida por lá, mas o stress no trânsito, a falta de transportes públicos decentes, a cobrança e o esquema "workaholic" de viver, não são mesmo exemplares. Eu já percebia a diferença de quando eu passava um final de semana em Ouro Preto (onde fazia tudo a pé, comia com calma, subia e descia os morros devargarzinho, etc) pra quando eu voltava pra BH... ficava 5 minutos parada no carro no sinal de trânsito e já queria largar a direção. Eu confesso que sinto a falta de um carrinho pra carregar minhas compras do supermercado aqui em Bragança, mas eu adoro esse modo de vida "andante" que temos aqui... conhecemos cada cantinho da cidade, desfrutamos de cada esquina, parede, folha no chão que ela tem pra nos oferecer.. encontramos as pessoas pelas ruas, ao invés de encontrar dentro do shopping, reunimos na cantina para um almoço divertido e sem muita pressa a maioria das vezes, a gente desacelera mesmo... perceptivelmente.. o Brasil é um lugar maravilhoso: lindo, tropical, quente (nunca mais falo que BH faz frio depois do frio que to passando aqui, hahaha), riquíssimo culturalmente, um povo espetacular, trabalhador, cheio de qualidades... mas para crescer ainda mais precisa-se consertar muita coisa e talvez, mudar esse ritmo que você apontou de "american way of life"... que, de fato, mata as pessoas... todo mundo corre pra viver, mas no fundo, acaba esquecendo-se de viver de fato... bom texto, pra variar.... valeu nádia!
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13.01.2012 10:28 Rodrigo Lopes
Concordo com Nadia! nossa Cultura é otima, mas prefiro o modelo de vida Europeu ao Norte Americano, que infelismente tem cada vez mais influencia sobre as terras tupiniquins.
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13.01.2012 08:21 João
Olá Nádia. Achei bem parecido com o ritmo de algumas cidades do interior de Goiás. Interessante é saber que na Europa, o ritmo de algumas cidades é bem parecido com o do interior do nosso estado! Quer dizer, o exemplo de cidade ideal se espelha nas cidades menores. É uma tese defendida por muitos urbanistas, que vêem dificuldade em se administrar cidades com mais de 800.000 habitantes.