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Assistir às entrevistas que os jogadores concederam durante a Copa do Mundo pode ser um excelente exercício para quem está estudando idiomas. Três países que participaram do torneio têm a língua inglesa como idioma oficial, portanto, pode ser muito interessante acompanhar a pronúncia e descobrir as diferentes formas de falar inglês por trás do sotaque de jogadores nativos de cada país.
Quem já faz um curso de inglês sabe identificar algumas das diferenças entre os sotaques da Inglaterra, da Austrália e da Nigéria, países que disputaram a Copa do Mundo. Mas nada melhor do que ouvir os próprios jogadores falando e aprender com um nativo como é cada pronúncia. Veja os vídeos!
Jamie Vardy, atacante, Inglaterra
A pronúncia do inglês britânico soa um pouco mais empolada, devido aos sons mais fechados e guturais. Dificilmente o sotaque tem sons anasalados, como na pronúncia do inglês norte-americano. Por exemplo, a palavra "can't" é pronunciada como "ként" pelos norte-americanos, mas "kânt" pelos ingleses.
No vídeo com o jogador Jamie Vardy, da seleção da Inglaterra, é possível identificar sons partindo da garganta, sem influência do trato nasal na pronúncia de "chances" e "game".
Durante e entrevista, podemos perceber outra peculiaridade do sotaque britânico. O "r" no meio e no final das palavras quase não é pronunciado, como quando Vardy diz "target" e "offer", em que o "r" tem som bastante sutil.
Mathew Ryan, goleiro, Austrália
O sotaque australiano é conhecido por ser um tanto diferente, com pronúncia incompleta de diversas palavras e som mais anasalado. "Going" vira "goin", "what" sai "wha" e "car" é pronunciado como "cah". Em entrevista, o goleiro australiano Mathew Ryan mostra bem seu sotaque, com diversas palavras cortadas ao longo das frases.
Outra característica importante é a duração de certas vogais. Australianos esticam um pouco as vogais mais enfáticas, de forma que as outras, chegam a ficar sem som. Ao pronunciar a palavra "game", Ryan sustenta a letra "a" e praticamente não pronuncia o "e". Por reduzir tanto as palavras, a fala australiana é muito mais corrida e a população de lá acaba ficando com a fama de falar rápido demais.
Odion Ighalo, atacante; William Troost-Ekong, zagueiro; Ahmed Musa, atacante, Nigéria
Na Nigéria se fala inglês de uma forma muito peculiar, recebendo influências tanto da colonização britânica quanto da cultura norte-americana. Em entrevista para a apresentadora Mimi Fawaz, é possível ouvir um pouco do sotaque característico.
O atacante Odion Ighalo mostra que nem sempre o "h" tem som aspirado, sendo mudo em palavras que estamos acostumados a pronunciar com som de R. Por exemplo, para dizer "happy", Odion verbaliza algo como "api", sem o som anasalado entre "e" e "a" da pronúncia norte-americana.
A pronúncia do R no final das palavras não é tão arredondada quanto a dos norte-americanos e se aproxima mais da forma como nós brasileiros falamos o fonema. O atacante Ahmed Musa utiliza essa pronúncia durante toda a entrevista.
Outra peculiaridade que chama atenção é a pronúncia do "th". Ighalo diz "think" com som de "t" (tink), enquanto o zagueiro William Troost-Ekong, mesmo tendo um sotaque um pouco mais britânico, pronuncia com o "f" (fink).
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