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Goiânia - Com propósito de estimular o conhecimento por meio de diálogos e exposições, o Instituto Leo Romano, que fica no Setor Sul, em Goiânia, reúne arquitetura, design e artes no mesmo ambiente. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, ou por meio de agendamento.
Com 22 anos de carreira que passa pelas artes plásticas, design gráfico, de interiores e arquitetura, Léo Romano, o idealizador e proprietário do local, também foi professor durante 16 anos na Universidade Federal de Goiás (UFG) e sempre teve o desejo de continuar contribuindo de alguma maneira com o processo educativo.
O espaço abriga a galeria Hacibe Hanum, uma biblioteca para consulta pública e o escritório do arquiteto. Além disso, o ambiente possui uma sala com peças de ícones do design mundial, como Oscar Niemeyer e o designer italiano Gaetano Pesce. Conta também com uma recepção que traz ao espaço um estilo brasileiro, com peças dos designers Sérgio Rodrigues, Luiz Mauro, Ieda Jardim, entre outros. Uma área de apoio para dias de evento com varanda e espaço gourmet fecha o roteiro.
O arquiteto explica que, apesar do ambiente ser direcionado para atividades educativas, outras ações já foram realizadas no local. “O instituto recebe outros tipos de manifestações, como ensaios fotográficos e ensaios de moda. O objetivo principal é a parte educativa, mas não impede que outros tipos de eventos sejam realizados”, acrescenta.
Para o próximo ano estão confirmadas exposições do grupo Fonte e de artistas contemporâneos goianos. Leo Romano afirma que em março um novo calendário será elaborado. A previsão é de que sejam realizados, no mínimo, quatro grandes eventos em 2019.
Galeria Hacibe Hanum
A Galeria Hacibe Hanum leva o nome da avó materna de Leo Romano. O arquiteto comenta que sua avó tinha um grande senso estético e que o incentivou muito. “Foi uma pessoa incentivadora do lado criativo na família e essa homenagem foi uma maneira de reviver essa memória”, acrescenta.
Atualmente, a galeria recebe a exposição dos irmãos Campana. Exposto desde o dia 26 de outubro, o acervo dos irmãos reúne peças que traduzem a pluralidade do Brasil e do mundo. A mostra, que segue até 31 de janeiro de 2019, traz criações intrigantes e criativas que utilizam materiais comuns, mas que são reunidos com coesão e elegância.
Leo Romano explica que a exposição dos Campanha apresenta uma linha do tempo da carreira dos artistas. "Temos uma peça do início dos anos 90, uma fase que não tinham apoio da indústria, era muito artesanal. Até a gente chegar em um trabalho com uma peça que tem essa leitura do artesanal mas com interferência da indústria italiana, com outro tipo de acabamento, de sofisticação, de corte de lâmina, então se percebe essa evolução", comenta.
(Foto: Letícia Coqueiro)
