A Redação
Goiânia - O Instituto Biapó promove na próxima terça-feira (15/12), das 16h às 19h, mais uma edição do evento artístico “Conversa e Pintura Ao Vivo”, desta vez com o artista plástico Elder Rocha Lima, na exposição “Lições ao Tempo”, na cidade de Goiás. O evento permitirá a interação entre o público e o artista, respeitando medidas rigorosas de proteção sanitária.
Enquanto pinta uma série de desenhos aquarelados sobre paisagens e retratos em seu ateliê, montado como parte da mostra em curso no Instituto Biapó, Rocha Lima, de forma descontraída, vai contar curiosidades sobre sua trajetória e manifestar suas opiniões sobre a vida e o processo criativo para pessoas interessadas por arte ou por sua obra.
A renda da venda dessas obras será revertida integralmente para o Asilo São Vicente de Paula de Goiás.
“Lições ao Tempo” é o conjunto de duas exposições, individuais e simultâneas, dos artistas plásticos Elder Rocha Lima (92 anos) e Amaury Menezes (90 anos), que, combinadas, são uma homenagem à vitalidade criativa desses dois artistas goianos.
A exposição é composta por mais de 90 obras entre desenhos, retratos e pinturas que retratam ambientes urbanos, temas de convivência humana e o meio ambiente. A exposição também conta com uma série de vídeos exibida todas as sextas, aos sábados e domingos, das 19h30 às 22h, na janela do Instituto Biapó, com entrevistas exclusivas e uma narração sobre as obras feita pelos artistas. A visitação pública é permitida de terça a domingo, das 9h às 13h. Para mais informações, acesse
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A homenagem prestada a Amaury Menezes e Elder Rocha, representantes genuínos e mais vivenciados do arco da história da arte em Goiás e no Planalto Central do Brasil, destaca o vigor de sua criatividade ao cruzarem a marca dos 90 anos de idade, mantendo-se ativos e vislumbrando o futuro com novos projetos.
Elder Rocha Lima é pintor, desenhista, aquarelista, arquiteto, crítico de arte, artista gráfico e professor. Depois de ser preso e perseguido pela ditadura militar, dedicou-se ao emblemático Teatro de Emergência, dirigido por João Bênio, que marcou época antes de ser fechado e destruído, também alvo da repressão militar. Realizou ainda projetos de arquitetura na sede central do Banco do estado de Goiás, na confluência das avenidas Goiás e Anhanguera, na Caixa Econômica Federal em Goiânia, na Assembleia Legislativa de Goiás (em coautoria com Eurico Godoy). Também é autor dos painéis artísticos integrados à arquitetura da Biblioteca Federal de Goiás, da Assembleia Legislativa e do Teatro São Joaquim, entre outros.