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7 obras literárias para entender a Semana de Arte Moderna de 1922

Modernismo é analisado em romances e ensaios | 15.02.22 - 13:10 7 obras literárias para entender a Semana de Arte Moderna de 1922 Cartaz Semana de Arte Moderna (Foto: Arquivo Público)

Gabriel Neves

Goiânia - Considerada marco inicial do Modernismo no Brasil, a Semana de Arte Moderna de 1922, que completa 100 anos neste mês de fevereiro, já foi e ainda tem sido bastante explorada não só pelo público, mas sobretudo por acadêmicos, críticos, historiadores da arte, artistas e jornalistas. O assunto, que parece inesgotável, já rendeu pelo menos 8 novos livros ao mercado editorial brasileiro neste início de ano – alguns listados aqui – e deve continuar rendendo ainda mais ao longo de 2022, recheando, assim, as prateleiras das livrarias e dos leitores.

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100 anos da Semana de Arte Moderna e os respingos do Modernismo em Goiás
 
O jornal A Redação preparou uma lista com 7 obras consideradas essenciais para quem quer entender não só a Semana de 22, mas também o início do movimento Modernista, que vigoraria durante todo o século XX no Brasil. A lista inclui títulos publicados em anos anteriores e alguns lançamentos que vieram na seara comemorativa de fevereiro de 2022.
 
Confira a lista:
 
“1922: A semana que não terminou”, de Marcos Augusto Gonçalves (Companhia das Letras, R$45,43) - O jornalista Marcos Augusto Gonçalves faz uma reconstituição histórica do que foi a Semana de Arte Moderna de 1922. Passo a passo, ele esclarece como Di Cavalcanti, Mário e Oswald de Andrade, entre outros artistas do círculo de intelectuais de São Paulo, montaram o evento no Theatro Municipal que, 100 anos depois, é visto como marco determinante do Modernismo no Brasil.
 

(Foto: Divulgação)
 
“Memórias sentimentais de João Miramar”, de Oswald de Andrade (Companhia das Letras, R$37,03) - Publicado em 1924, este livro é considerado um marco para o Modernismo brasileiro. Recebido pelo crítica como um texto instigante, o romance retrata a vida de João Miramar, caricatura das classes mais favorecidas, herdeiro da cultura do café, de maneira satírica, selvagem e melancólica, no melhor estilo memorialístico.


(Foto: Divulgação)
 
“22 por 22 - A Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos”, de Maria Eugenia Boaventura (Editora Edusp, R$70) - Este livro é uma coletânea de textos publicados originalmente em jornais de São Paulo e Rio de Janeiro ao longo do ano de 1922. O livro recupera algumas polêmicas que envolveram escritores, artistas e jornalistas. Alguns que defendiam a ideia de um futuro moderno e outros que não abriam mão do passado clássico em que viviam as artes em geral. 


(Foto: Divulgação)
 
“Parque industrial”, de Pagu (Companhia das Letras, R$49,90) - Pagu focaliza neste livro as consequências da industrialização brasileira do século XX, abordando em tom de denúncia as condições de trabalho na indústria têxtil paulistana. 


(Foto: Divulgação)
 
“Tarsila: sua obra e seu tempo”, de Aracy A. Amaral (Editora 34, R$94) - Considerado um dos mais importantes ensaios críticos para entender a vida e obra de Tarsila do Amaral, um dos principais expoentes do Modernismo brasileiro, o livro faz também um sobrevoo à marcante década de 1920.


(Foto: Divulgação)
 
“Modernismos : 1922-2022”, organizado por Gênese Andrade (Companhia das Letras, R$159,90) - Livro que reúne 29 ensaios inéditos que questionam e provocam leitores sobre a Semana de 22 e seus desdobramentos. Inclui textos de José Miguel Wisnik, Walnice Nogueira Galvão, Lilia Moritz Schwarcz e Regina Teixeira de Barros. 


(Foto: Divulgação)
 
“O guarda-roupa modernista: o casal Tarsila e Oswald e a moda”, de Carolina Casarin (Companhia das Letras, R$109,90) - O livro parte da ideia da professora e pesquisadora Carolina Casarin em reconstituir, através de documentos, fotografias, pinturas, obras literárias, correspondências e depoimentos, como o casal Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade se apropriaram da moda para deixar sua marca.


(Foto: Divulgação)
 

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