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Programação será nesta terça (1º) | 30.06.25 - 12:35
IHGG (Foto: divulgação)Jales Naves Especial para A Redação
Goiânia – O Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) terá nesta terça-feira (1º/7), às 9h, dose tripla cultural, no Café com Arte na Casa Rosada: abertura da exposição “Intuições pictóricas”, da artista plástica Abadia Gonçalves; lançamento de dois livros: “A identidade nacional no Brasil Império”, de Isabela Milhomens e comentário literário de Ema Cláudia Ribeiro Pires, e “Delírio Verbal – A Linguagem Poética e a Natureza Humana sob a Ótica da Manoel Barros”, de João Vitor Alves e comentário literário de Nilson Jaime; e apresentação musical da pianista Andréa Luísa Teixeira e violonista Felipe Valoz. A Casa Rosada fica na Praça Cívica, em Goiânia.
Goiana de Paraúna, filha de Justino Alves de Faria, juiz, e Maria Antônia Gonçalves, Abadia morou em Jandaia e se formou em Pedagogia e Psicopedagogia pela Universidade Católica de Goiás, trabalhou como professora e se aposentou pela Secretaria da Educação do Estado e Prefeitura de Goiânia. É viúva de Marlos Custódio Pereira, aposentado do Banco do Brasil, que faleceu em 2015. Desde criança ela gosta de arte, foi apurando sua técnica, não fez curso superior na área e já escreveu dois livros – “A história de nossa vida conjugal”, romance, e um de poesias. Vai expor 25 quadros.
(Imagem: divulgação)
Livros
O livro de Isabela Milhomens trata do processo de construção da identidade nacional do Brasil durante o período que sucedeu a Proclamação da Independência – concentra especial atenção aos fenômenos sociais, culturais e políticos que ocorreram durante o contexto do Primeiro e Segundo Reinado no Brasil, período histórico comumente conhecido como Brasil Império, e que foram essenciais para a elaboração da ideia de brasilidade. “A identidade nacional no Brasil Império” é um mergulho profundo nas raízes culturais do povo brasileiro. "Para consumar esta aventura é preciso, antes de tudo, que o leitor tenha em mente a mesma inquietação que motivou a concepção da presente obra: Qual seria o passado glorioso a que se deve tamanho saudosismo a ponto de se fundar uma nação? Afinal, o que é ser brasileiro?", indaga.
(Imagem: divulgação)
Filha de pais brasileiros, Isabela Sabino Ornelas Milhomens nasceu em Atlanta, Geórgia (EUA), em 8 de dezembro de 1999. Aos quatro anos de idade se mudou para o Brasil e passou sua infância e juventude em Goiânia, GO, onde foi alfabetizada. Aos 19 anos transferiu-se para João Pessoa, PB, e graduou-se como Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Paraíba.
O livro “Delírio verbal” busca, entre outras finalidades, analisar o papel da linguagem poética nos processos de delimitação da natureza humana e de distinção do ser humano entre as outras espécies. Para isso, a análise é apoiada na perspectiva filosófica da poesia de Manoel de Barros, que reflete questões a respeito da forma única e imaginativa pela qual o ser humano é capaz de interpretar o mundo ao seu redor. A proposta do livro é provocar uma imersão do leitor em si mesmo, isto é, uma viagem dentro do próprio universo de sua sensibilidade poética e inerentemente humana.
(Imagem: divulgação)
João Vitor Alves Teixeira de Carvalho, pesquisador da área de Estudos Culturais, graduou-se como Bacharel em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao longo de sua formação acadêmica, dedicou-se aos estudos sobre Linguagem Poética, Antropologia, Filosofia e História da Arte. Durante esse período, adquiriu experiência em assistência de cátedra das disciplinas de Teoria da Artes e Práticas Artísticas Contemporâneas. Participou de um projeto de iniciação científica (PIBIC) sobre construções literárias coletivas. Foi vencedor do Prêmio ‘Láurea Acadêmica’, 2023, da UFF, pela execução de seu trabalho de conclusão de curso, o que serviu de base para a elaboração de “Delírio verbal”. Atualmente é estudante do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás, no Mestrado em Performances Culturais.
Músicos
Andréa Luísa Teixeira é doutoranda em Ciências Musicais pela UniNova, de Lisboa, Portugal, e mestre em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro (CBM-RJ); ganhadora de 18 prêmios em concursos nacionais e internacionais de piano, como o 1º lugar no Concurso Nacional Villa-Lobos, em São Paulo; e o terceiro lugar na categoria Excellence-Professional em Hyère, França. Recebeu o Prêmio Internacional Gala da Lusofonia como personalidade da Música em Lisboa.
Divulga a música brasileira há 25 anos em países da Europa, Américas e Ásia. Idealizadora do Projeto Sons do Cerrado, com 13 volumes de CDs publicados. Foi eleita pelo Estado de Goiás para o Plano Nacional de Política Cultural, do Ministério da Cultura (2015-2017). É pianista e pesquisadora da Escola de Música e Arte Cênica da Universidade Federal de Goiás desde 1993. Coordenou o Centro de Folclore e História Cultural da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Autora do livro “A Densidade do próprio da Folia de Reis” e coautora, com Rodrigo Toffolo, do livro “Missa Conga: O Congado Verde e Branco e a Orquestra Ouro Preto”.
Felipe Valoz é compositor e violonista goiano, bacharel em Composição Musical pela Universidade de Brasília (UnB); mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP); e doutor em Literatura Comparada (UnB). É Professor Titular no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), atuando como docente nos cursos Técnico em Instrumento Musical e Superior de Licenciatura em Música. É integrante do Núcleo de Pesquisa em Filosofia do IFG.
Como músico violonista atua como intérprete solista e camerista. Teve a peça musical orquestral “Sem Mantilhas”, de sua autoria, executada, sob regência de Marshal Gaioso Pinto, respectivamente pela Orquestra Sinfônica de Goiânia e pela Orquestra Filarmônica de Goiás. Juntamente com Chico Aafa (cantor) realizou um repertório musical que mescla um trabalho em parceria com 3 CDs: “Cantada do sertanez de Elomar”, “Cantigas do estradar” e “Ser tão profundo”.