A Redação
Goiânia - A partir desta segunda-feira (25/8) até 17 de outubro, está aberta ao público, no hall de entrada da Galeria da Escola de Formação de Professores e Humanidades da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (EFPH/PUC-GO), a exposição Sacralidades de Sandro Cunha.
A mostra reúne 12 esculturas em madeira que representam espiritualidade e sensibilidade, revelando a arte do escultor como uma expressão poética do sagrado. Proposta por José Reinaldo Felipe Martins Filho, professor doutor em Ciências da Religião, a exposição se configura em um espaço de contemplação e beleza, onde a arte aproxima as pessoas do mistério da fé.
Sobre o escultor
A carreira do artista popular Sandro Cunha iniciou em Hidrolândia, no interior da Bahia. Grande parte de sua família trabalhava em uma oficina de lanternagem próxima a uma marcenaria. Aos 11 anos, ele já se encantava com a arte de transformar madeira. Da observação, converteu a matéria-prima em letras, construindo nomes, seu primeiro passo rumo à arte popular.
Mais tarde, em Pilar de Goiás, teve contato com a Construtora Biapó, que realizava à época o restauro da Igreja Matriz de Pirenópolis (GO). Além de dominar a técnica de forma autodidata, o artista deu forma a seus sentimentos. Segundo a historiadora Marília Chang, a inspiração e o domínio da técnica são seu maior critério de valor.
Sandro conta que a primeira personalidade que lhe causou grande inspiração foi o artista Veiga Vale, sentimento esse materializado na peça São Joaquim de Botas, precursora em seu caminho na arte sacra.