A Redação
Goiânia - A Orquestra Filarmônica de Goiás sobe ao palco do Teatro Sesi nesta quinta-feira (28/8), às 20h, para um concerto especial de homenagem ao maestro brasileiro Emilio De Cesar. Pela primeira vez, a Orquestra será regida por três maestros. A entrada é gratuita e sem necessidade de retirada antecipada de ingressos.
Filho de nordestinos e nascido no Rio de Janeiro, Emilio De Cesar foi regente do Madrigal de Brasília por 31 anos, entre 1968 e 1999, e teve sob sua batuta orquestras diversas, entre as quais a da Escola de Música de Brasília, a Sinfônica do Teatro Nacional e outras orquestras e corais no Brasil e exterior. Em Goiás, ocupou os postos de regente da Orquestra Filarmônica de Goiás, entre 1992 e 1994, e de diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Goiânia (OSG), em 2003 e 2004.
A primeira obra a ser apresentada no concerto desta semana é “Leilão”, uma composição musical para piano do compositor brasileiro Francisco Mignone. Ela faz parte de suas obras mais representativas das décadas de 1930 e 40. Mignone é conhecido por suas valsas para piano, e “Leilão” é uma delas.
Em seguida, será executada “O Túmulo de Couperin”, uma suíte para piano composta pelo francês Maurice Ravel entre 1914 e 1917, em homenagem ao compositor François Couperin, seu conterrâneo. A obra imita uma suíte barroca e reflete a admiração de Ravel por Couperin, um dos fundadores da escola francesa de cravo.
Por último, a Filarmônica apresenta a Sinfonia Nº 5 em Mi menor, Op. 64, do russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky, uma obra orquestral em quatro movimentos composta entre maio e agosto de 1888. Foi estreada em São Petersburgo em 17 de novembro de 1888, com o próprio compositor na regência. A sinfonia é dedicada a Theodor Avé-Lallemant, de Hamburgo.
Uma das melhores orquestras da América Latina
Reconhecida internacionalmente como um dos melhores grupos orquestrais da América Latina, a Orquestra Filarmônica de Goiás recebeu elogios da revista inglesa Gramophone, uma das mais prestigiadas publicações de música clássica do mundo. O grupo é vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), por meio da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, e é gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021.
(Foto: divulgação)
