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Cultura

Colóquio do IHGB é o maior evento cultural de Goiás deste ano

IHGG recebe historiadores de todo o país | 30.10.25 - 15:35 Colóquio do IHGB é o maior evento cultural de Goiás deste ano Jales Mendonça saudando os presentes (Foto: Nelson Santos)
Jales Naves
Especial para A Redação

Goiânia - 
Maior evento cultural de Goiás deste ano, reunindo representantes de praticamente todas as entidades existentes no país, e que lotou, na sua abertura, o auditório Augusto da Paixão Fleury Curado, do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, o VIII Colóquio de Institutos Históricos Estaduais mostra o que representa na atualidade. O interesse em pensar o Brasil, como assumiu o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao ser criado em 1838 e se tornar a primeira entidade cultural do país, e a valorização da pluralidade das experiências regionais na construção do Brasil foram a tônica dos discursos na abertura do simpósio, na manhã desta quinta-feira, dia 30. Confirmou que o IHGG representa o novo modelo de gestão cultural implantado no país, como afirmou recentemente o escritor Arno Wehling, em visita ao Instituto e que reforçou ao dar posse ao historiador Jales Guedes Coelho Mendonça como sócio correspondente do IHGB no Rio de Janeiro.
 
Ao agradecer a presença de cada um, o presidente do IHGG, Jales Mendonça, disse da satisfação do Instituto em sediar aquele evento, lembrando que, ao ser convidado para essa missão, fez uma única condição: que fosse presencial, que cria laços, para acabar com as reuniões ‘on line’, que representam um momento de triste memória para todos. Saudou, em especial, o escritor Antônio Fonseca dos Santos Neto, do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, um dos remanescentes de reunião anterior, realizada em Goiânia pelo IHGG, o Encontro de Institutos Históricos e Geográficos do Brasil, em 2002.
 
O Presidente ressaltou os esforços que empreende para dar autonomia ao Instituto, o que tem permitido à entidade definir suas políticas, suas ações e a movimentação de seu pessoal, inclusive tendo devolvido ao Estado os funcionários que ficavam à sua disposição, e já conta com empregados devidamente cadastrados e remunerados pelo Instituto.

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“Conseguimos tornar o IHGG uma entidade múltipla”, disse, que valoriza a gastronomia, com o Café Brasileira Leo Lynce; as artes, com a exposição dos trabalhos de mais de 70 artistas, aproximando o Instituto desses profissionais; o projeto “A história chama a escola”, oportunizando o conhecimento do passado na visão de historiadores que o pesquisaram; e o estímulo ao turismo, com a Casa Rosada tornando-se o cartão postal da cidade. Além do projeto “Goiás +300”, que reescreve a história, já publicou seis livros e vai lançar mais três até dezembro. “Tudo isso com o apoio da iniciativa privada”, afirmou, citando a Sicoob UniCentro Br e os parceiros nas exposições anuais.
 
Presenças
As presenças na mesa diretora dos trabalhos deram uma dimensão do significado do Colóquio: o vice-presidente e a secretária-geral do IHGB, Paulo Knauss de Mendonça e Lúcia Maria Paschoal Guimarães, respectivamente, representando o presidente Victorino Chermont de Miranda, que se encontra em missão em Portugal; o presidente e o vice-presidente do IHGG, Jales Guedes Coelho Mendonça e Nilson Jaime; deputado Delegado Eduardo Prado, da Assembleia Legislativa do Estado; desembargador Itaney Campos, presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, desembargador  Luiz Cláudio Veiga Braga; Elisabete Rodrigues de Oliveira Nunes Brandão, prefeita da cidade de Pedro II, PI, representando todos os Prefeitos brasileiros; escritor Geraldo Coelho Vaz, representando as entidades culturais goianas; vereador Lucas Kitão, da Câmara Municipal de Goiânia; Adriana Alves, do Conselho Municipal de Cultura de Goiânia; Gilvane Felipe, superintendente em Goiás do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; coronel José Lemos da Silva Filho, da Academia Goiana de Letras, Ciência e Cultura dos Militares do Estado de Goiás – Coronel Mauro Borges Teixeira; procuradora Villis Marra, do Ministério Público do Estado de Goiás; e Francivaldo Alves Nunes, da Associação Nacional de História.
 
O evento contou, na abertura, com a Banda de Música da Polícia Militar do Estado de Goiás, sob a regência do maestro tenente Eliomar Leone Leal, na execução do Hino Nacional, e o cântico do Hino de Goiás pela musicista Goiana Vieira da Anunciação. Seguiu-se a apresentação musical com a flautista Andrea Luísa Teixeira, presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás e sócia do IHGG, e o compositor e violonista Felipe Veloz, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, que tocaram Carlos Gomes e Chiquinha Gonzaga.


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