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Goiânia - Os estudantes de Publicidade e Propaganda Carlos Magno Fernandes Bitencourt, Moarí Brosig de Morais Gonçalves e Yan Lôbo de Oliveira, sob orientação das professoras Lara Satler e Amanda Veloso, da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG), lançaram o documentário “Por Trás das Máscaras: Os Mascarados de Pirenópolis”. A produção mergulha profundamente na tradição dos Mascarados, um dos símbolos mais populares da Festa do Divino Espírito Santo e das Cavalhadas.
Diferentemente das obras que costumam destacar o espetáculo das Cavalhadas como um todo, o documentário volta o olhar para as pessoas por trás das máscaras, acompanhando artesãos, famílias, pesquisadores e brincantes que dedicam meses de preparação para viver a festa.
A obra reúne depoimentos que mostram desde o processo de confecção das máscaras e figurinos até as motivações pessoais de quem participa da tradição. Fé, identidade cultural, contestação política, herança familiar e a busca pelo anonimato libertador são alguns dos elementos que movem os Mascarados.
“Muitas vezes, os Mascarados são vistos por quem não é da cidade apenas como um elemento mais comercial nas divulgações das Cavalhadas, principalmente pela exuberância das fantasias. Pensando nisso, queríamos mostrar que, antes da imagem e da estética, existe uma pessoa, uma história e uma comunidade inteira que mantém viva essa manifestação popular”, afirmam os estudantes.
O filme também evidencia a diversidade dos grupos de Mascarados, como os Catulés, os Índios, as Índias, o Ternão e os Mascarados Tradicionais, e revela seus diferentes estilos, rituais e significados. Para isso, a equipe acompanhou várias turmas ao longo de todos os dias da festa.
Para os diretores, dois deles naturais de Pirenópolis e um visitante que viveu a festa pela primeira vez, o projeto também se tornou um registro histórico. “Os Mascarados são a expressão mais livre e espontânea da festa. Registrar isso é, além de mostrar a magia que os envolve, uma forma de preservar a memória de Pirenópolis”, destaca o grupo.
O documentário está disponível para exibição pública e pode ser assistido no YouTube.