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Goiânia

Eliseu Ferreira é o novo diretor do Centro de Educação Basileu França

A Redação

Goiânia - O maestro Eliseu Ferreira, regente da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, é o novo diretor do Centro de Educação Profissional (CEP) em Artes Basileu França e Escola de Artes Veiga Valle. Ele assume o lugar deixado pela professora Sônia Maria de Araújo. O anúncio foi feito no início da tarde desta segunda-feira (24/2) pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectec), Mauro Faiad.

A mudança, segundo ele, reafirma o compromisso do governo do Estado no sentido de fortalecer a instituição e assegurar-lhe uma administração centrada no planejamento e na transparência. Mauro Faiad considera um “desserviço à sociedade” as constantes informações difundidas em redes sociais segundo as quais o CEP em Artes Basileu França, que é vinculado à Sectec, seria fechado.

Ele esclarece que os esforços realizados pelo governo visam justamente o contrário. "O objetivo é revigorar a escola, otimizar o aprendizado e garantir o acesso de alunos de baixa renda à formação profissional de qualidade."

Perfil do novo diretor
O maestro Eliseu Ferreira da Silva, natural de Anápolis, é graduado em Educação Artística e Clarineta pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.

Possui o mestrado em Regência Orquestral pela mesma instituição. Estudou clarineta com os professores Fernando Henrique Machado (EMB), Luiz Gonzaga Carneiro (UNB), José Nogueira Júnior (UFG) e José Alessandro (UFG). Foi aluno de canto dos professores Zuinglio Faustini e Angelo Dias em Goiânia. Estudou regência coral e orquestral com o Maestro Emílio de César por vários anos em Brasília.

Participou de festivais, cursos de aperfeiçoamento, e master-classes no Brasil e no exterior, tendo aulas com renomados professores, dentre eles, Dante Anzolini, Roberto Duarte, Roberto Minczuk, Aylton Escobar, Kirk Trevor, Tomás Koutnik, Neil Thomson, Frank Shipway e Kurt Masur.

Atuou como professor de Prática de Orquestra, Regência Orquestral e Regência Coral em alguns festivais de música no Brasil. Atuou como regente convidado em Goiás e São Paulo.

Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra de Câmara Goyazes por dois períodos: entre 1999 e 2003 e entre 2008 e 2011. Com essa orquestra realizou uma grande quantidade de concertos em Goiás, trabalhando ao lado de renomados solistas nacionais e internacionais e também expoentes da nossa música popular. Em 2012 e 2013 foi Diretor Artístico e Regente Titular da nova Orquestra Filarmônica de Goiás, onde atuou em concertos e turnês, atuando ao lado de nomes como Jean Louis Steurmann, Heinz Schwebell, dentre outro.

Em 2011, realizou frente à OSJG, uma turnê de 08 concertos na Espanha, com sucesso de público e de crítica, tocando em salas importantes como o Palau de la Musica (Barcelona), Auditório Josep Carreras (Vila-Seca), Auditório Enric Granados (Lleida), Auditório de Girona e Auditório do Centro Cultural Caja Granada (Granada). Atua ainda como professor regular de Regência no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França. É também Diretor Executivo e Artístico do Projeto Sinfonia do Amanhã na cidade de Cachoeira Dourada (GO).  

Comentários

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• 06.03.2014 17:21 ASSOCIAÇÃO DE MORADORE DA PRAÇA T 25 E ADJACENCIA

  Ao ler a matéria do jornal Diário da Manhã 06/03/14- Fico triste por saber que pessoa como a Senhora Sonia Maria Araújo,segundo entrevista da própria Sônia,que fez varias benfeitorias na cultura e arte em Goiânia tenha sido exonerada sem motivos,não conheço a ex - Gestora ,e nem o Sr Eliseu Ferreira,nada conta ao novo , mas fica nossa indignação da forma descartável e desrespeitosa da sua saída. Nosso contato´Senhora Sonia Araujo , qualquer apoio entra em contato www.pracat25.com.br Atenciosamente, Jone Costa Presidente

• 26.02.2014 09:31 Silvio Santiago

  Péssima escolha! O maestro não sabe dividir, não sabe somar, não sabe compartilhar. Saberá ele o que é arte além da música erudita? Diferente dos alunos que frequentam o CEP Basileu França (no qual eu me incluo) o maestro não consegue conviver com a diversidade artística. E quem é aluno ou servidor desta instituição sabe muito bem disso! Várias pessoas apoiariam uma manifestação se ele tivesse sido uma boa escolha? Pare e pense SECTEC. O CEP em Artes vive um triste momento. Nòs alunos continuaremos o protesto. MAESTRO NÃO! QUEREMOS ELEIçÕES! Seria legal dar aos alunos do CEP a mesma oportunidade que os alunos da Rede Pública tem de escolher quem irá dirigi-los e analisar propostas. Cadê a transparência? Cadê as propostas para serem discutidas com a comunidade? CONTINUAREMOS INDIGNADOS.