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(Foto: reprodução - YouTube) São Paulo - Há duas semanas, o jogador Neymar, do Barcelona, dançou uma nova coreografia ao marcar o sexto gol na vitória de seu time contra o Rayo Vallecano. A dancinha foi parar na internet e atiçou a curiosidade dos fãs do atacante, embora tenha até motivado críticas na Espanha. Para os baianos - como o lateral Daniel Alves, nascido em Juazeiro, que ensinou a coreografia ao atacante -, porém, não havia nenhuma novidade.
A dancinha era do pagode Lepo Lepo, da banda Psirico, disparada a canção mais tocada no verão da Bahia - e candidata natural ao título de música do carnaval de Salvador e de todo o Brasil neste ano. No Estado, até um comandante da PM já foi parar na internet ao ensaiar os passos. O Psirico se apresentou nesta sexta-feira (28) no Circuito Barra-Ondina, com uma homenagem a Nelson Mandela. A canção inaugurou uma nova fase da música baiana.
Assista ao vídeo:
Em uma contraposição bem-humorada ao funk ostentação, sucesso no Sudeste nas últimas temporadas, o Lepo Lepo surgiu como primeiro hit do apelidado "pagode-miséria". Composta por Filipe Escandurras e Magno Sant'anna, a música relata, em ritmo que mescla pagode baiano e arrocha, a história de um cidadão que está sem dinheiro, com salário atrasado, que perdeu a casa e cujo carro foi tomado de volta pelo banco.
Ele resolve contar a situação para a companheira. "Agora vou saber a verdade, se é (por) dinheiro ou (por) amor (que ela está comigo)", diz a letra. "Se (ela) ficar comigo, é porque gosta do meu Lepo Lepo", conclui a canção, que no último fim de semana chegou à liderança de vendas no serviço iTunes Brasil. "A música faz sucesso porque o povo se identifica com a situação descrita por ela", avalia Escandurras.
"Encontrar alguém para ficar com você tendo dinheiro, tendo posses, é fácil. Achar um amor de verdade, que não dependa de bens, só na base do namoro, é que dá moral. Não precisa de carro, de casa. Precisa é fazer bem feito." (Agência Estado)