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Temporada 2014

Orquestra Sinfônica Brasileira traz o maestro Lorin Maazel

Programação será aberta dia 15 de março | 08.03.14 - 15:58 Orquestra Sinfônica Brasileira traz o maestro Lorin Maazel Maestro Lorin Maazel é o grande convidado da Orquestra Sinfônica Brasileira (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia
- O maestro Lorin Maazel é o grande convidado da programação 2014 da Orquestra Sinfônica Brasileira. O violinista e compositor norte-americano nascido na França é o destaque da temporada, que inclui um espetáculo com temas marcantes do cinema compostos por John Williams, o flautista Sir James Galway, a mezzo-soprano Jennifer Larmore ganhadora do Grammy e Albrecht Mayer, primeiro oboísta da Filarmônica de Berlim.

A Orquestra Sinfônica Brasileira neste ano se dividirá entre a sua nova casa – a Cidade das Artes -, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e a Sala São Paulo.

Com a mudança para a Barra, a OSB amplia seu público e ganha um novo palco sem deixar de lado as tradicionais séries de concerto com assinaturas que começam a ser vendidas no dia 18. Serão 12 espetáculos no Theatro Municipal do Rio pelas séries “Ametista”, “Topázio” e “Turmalina”; 14 apresentações na Cidade das Artes, sendo sete pela série “Cidade das Artes” e sete apresentações de câmara; e quatro na Sala São Paulo, na capital paulista, pela série “Safira”; além de concertos e eventos especiais.

O lançamento será nos dias 15 de março, no Theatro Municipal, em um concerto fechado; e 17 de março em sua nova sede, a Cidade das Artes, com uma apresentação aberta ao público, sob a regência do maestro titular Roberto Minczuk.

Artistas convidados da Temporada 2014
A programação reúne grandes nomes do cenário clássico. Na regência, o americano Lorin Maazel e o alemão Claus Peter Flor, que estreia com a OSB. Sob a regência do maestro titular Roberto Minczuk, apresentam-se o primeiro oboísta da Filarmônica de Berlim Albrecht Mayer; a violinista Arabella Steinbacher, pela primeira vez ao lado da orquestra; o violoncelista Johannes Moser; a mezzo-soprano premiada no Grammy Jennifer Larmore, entre outros. O flautista James Galway e o pianista Ricardo Castro irão, além de solar, reger os músicos.

O diretor artístico da Fundação OSB, Pablo Castellar, explica que a escolha do repertório com estrelas da música clássica foi pensado para comemorar junto ao público a nova fase da Orquestra. “Nesta temporada comemoramos o início de uma nova jornada e o caminho que trilhamos para chegarmos até aqui. Desta forma, com o objetivo de festejar a conquista de uma nova casa, de uma nova plateia e de um novo palco, fizemos uma seleção criteriosa dos principais músicos que se destacam no cenário clássico atual, tais como o oboísta Albrecht Mayer, da Filarmônica de Berlim e o violoncelista Johannes Moser, vencedor do Prêmio Tchaikovsky.”

Repertório
A programação 2014 da OSB expõe a versatilidade de seus músicos ao apresentar gêneros variados: as músicas brasileira e americana, e grandes sinfonias clássicas. Reconhecida pelas brilhantes execuções das obras de Anton Bruckner, a Orquestra comandada por Minczuk apresenta, este ano, dentro do “Ciclo Bruckner”, a “Sinfonia nº3 em ré menor”. E no “Ciclo Mozart –Tchaikovsky”, interpreta as três últimas sinfonias escritas por cada um destes compositores sob a batuta de Lorin Maazel. Outro ponto alto está na aguardada e desafiante execução da obra “Sinfonia nº1 – Titã”, de Gustav Mahler. E pela primeira vez no Brasil, a OSB apresenta “Norwegian Wood”, composição de Jonny Greenwood, guitarrista da famosa banda de rock britânica Radiohead. A programação traz, também, um tributo ao “mago” das trilhas sonoras John Williams, conhecido pelas músicas marcantes do cinema como “Star Wars”, “E.T” “Tubarão” e “Superman”.

Em comemoração ao centenário do compositor brasileiro Guerra-Peixe a orquestra apresenta, também, algumas de suas obras famosas como “Museu da Inconfidência” e “Tributo a Portinari”. Já pelos 150 anos de nascimento de Richard Strauss, os músicos tocam a peça “Concerto para oboé em ré maior”.

“Reencontrar músicos como Angela Brown, Kevin Deas, Johannes Moser, Arabella Steinbacher nos concertos que vão acontecer no Theatro Municipal, Sala São Paulo e agora na nossa casa, a Cidade das Artes, torna esta temporada um marco na história da OSB e, para mim, é motivo de enorme alegria. Além destes  e de tantos outros artistas incríveis, obras inéditas no Brasil  nos acompanharão ao longo deste ano em que teremos, por exemplo, a  Sinfonia nº 1 de Rachmaninoff,  a grandiosa Sinfonia nº 3 de Bruckner, e atendendo a milhares de pedidos, apresentaremos mais uma vez as trilhas de cinema compostas por John Williams. A OSB chega em 2014 com conquistas vitais e segue adiante, pronta para novos desafios”, ressalta o maestro titular da OSB, Roberto Minczuk.

Concertos especiais
Entre os concertos especiais de 2014 estão o “15 vezes Áustria”, realizado em parceria com a Embaixada da Áustria e a Cidade das Artes, com participação de Rainer Honeck, spalla da Filarmônica de Viena. Estão na programação, ainda, os Concertos de Páscoa e de Natal, realizados na Cidade das Artes; o concurso internacional BNDES de Piano do Rio de Janeiro, tendo como solistas dois renomados pianistas: Nelson Freire e Yulianna Avdeeva, vencedora do Prêmio Chopin de 2010; o Festival de Inverno de Campos do Jordão; e os já tradicionais Projeto Aquarius e o concerto na Igreja da Candelária.

Sobre a OSB
A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país. Roberto Minczuk é o maestro titular. Composta por 71 músicos tem por meta alcançar o número de 95 até 2016. Fundada em 1940, pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta.

As atividades da OSB são viabilizadas pelo apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da mineradora Vale e de um conjunto de investidores da iniciativa privada e investimentos públicos.
 

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