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Turismo

Londres: a cidade de todas as culturas

Capital é prato cheio de atrações turísticas | 01.01.12 - 15:17 Londres: a cidade de todas as culturas (Foto: Juliana Ramos)


Raisa Ramos

Apesar de ser bem melhor no verão – entre julho e setembro –, Londres é ótima em qualquer estação do ano. Cheia de pontos turísticos e artísticos interessantes, a cidade oferece opções de lazer para qualquer tipo de gosto, dos que preferem fazer compras aos que se deliciam andando horas por museus grandiosos. Famosa pela convivência pacífica entre o tradicional e o moderno, além das diversas culturas que convivem diariamente entre si, a capital britânica é o destino perfeito para os brasileiros que planejam uma viagem ao exterior.

Transformada em capital em 1066, durante a invasão normanda, a regiao é habitada desde 55 a.C., quando o exército de Julio Cesar invadiu a Inglaterra e marchou para noroeste até encontrar o rio Tamisa, onde achou algumas tribos no local. Hoje, com mais de 12 milhões de habitantes – a maior população da Europa -, Londres é a mais cosmopolita das cidades cosmopolitas, lar de famílias de diversas culturas, como as latinas, as orientais, as do Oriente Médio e de outros países europeus. Com parques, igrejas antigas e casas noturnas que estão na moda, a capital encanta a todos.

Chears!
Quando se fala em Londres, uma das primeiras coisas que vem a cabeça são os famosos pubs ingleses. Repleta de bares fechados, com decoração medieval, cobertos por madeira e diversos tipos de cervejas a disposição dos clientes, a cidade possui um estabelecimento em cada esquina.

Engana-se quem pensa que esses lugares só abrem a noite, para o happy hour e festas noturnas. A maioria serve café-da-manhã (o tradicional English Breakfast), almoço e jantar. Fish and Chips é o prato mais oferecido e propagandeado, sempre com promoções atrativas.

Guiness, Murphy’s, Carlling, London Pride e várias outras marcas de cerveja são sempre encontradas nos pubs e se diferem pela temperatura (algumas são servidas mais quentes), pela concentração dos ingredientes (algumas com o gosto mais forte, outras menos), pela cor (os ingleses preferem as cervejas pretas), pela quantidade de álcool e até mesmo pela quantidade de gás (algumas são servidas quase “chocas”, como gostamos de falar no Brasil). Vale a pena provar todas, só pela experiência! O copo grande (chama-se “Pint” aqui) custa em torno de £ 4,90.

Se ficar em dúvida entre qual pub escolher para tomar uma loira não tão gelada assim (garrafa vestida de noiva, só em terra tupiniquim!), uma boa pedida é o Waxy O’Connor’s, que fica no Soho, o bairro mais alternativo da capital.

Construído onde antes existia uma igreja, o estabelecimento é um verdadeiro labirinto medieval, cheio de escadas, sobe-e-desce, e mesas escondidas. Para se ter uma ideia, há vários “bares” dentro desse bar. Cada espaco tem seu próprio balcão de bebidas. As legendas nas portas dos banheiros, escritas em um idioma estranho para os leigos, denunciam a origem irlandesa do pub. Decorado com árvores de verdade no interior, candelabros e até mesmo um confessionário na entrada, o estabelecimento é um dos mais originais da cidade.

Sacolas cheias
Oxford Street é a 5ª Avenida britânica. Com lojas que se aglomeram por toda sua extensão, a rua possui desde marcas famosas, como Lacoste e Armani, como grandes redes de “fast fashion”, como Top Shop e H&M. Nessa época do ano, para a alegria de quem gosta de fazer a feira, tudo está em promoção, em torno de 50% de desconto. É possível, por exemplo, achar blusinhas por apenas £ 2 ou £ 3. Para os mais ligados a tecnologia, a Apple Store está logo ali, na esquina com a Regent Street. iPods, iPads e iPhones ficam espalhados pela loja, a disposição dos clientes sedendos pelos aparelhos da marca. Qualquer um pode chegar e mexer a vontade.

Ao norte da capital, Camden Town, o bairro preferido de Amy Winehouse, tambem é uma ótima pedida para encher as sacolas. Berço das esquisitices da cidade, lá se vê de tudo um pouco, de velhinhas tatuadas a loja de maconha. Repletas de quinquilharias, as bugigangas estão longe de ser baratas. Uma camiseta simples, por exemplo, custa £ 15. Caras, mas lindas. Fãs de estampas divertidas se esbaldam pelas barraquinhas montadas ao longo das ruas. É possivel achar desenhos do famoso artista plástico Bansky até fotos artísticas, como Kate Moss pagando peitinho.

Outra boa opção para compras é o famoso mercado de Portobello Road, aquela rua da canção de Caetano (“Walk down Portobello Road to the sound of reggae / I’m alive…). Localizada no coração do lindo bairro de Notting Hill, a rua é cheia de lojas e restaurantes, mas somente aos sábados ela é tomada por dezenas de barracas, que comercializam de tudo um pouco: de joias a discos de vinil. Passeio super necesário não somente para as compras, mas pela experiência de se estar em um lugar tão cheio de diversidade cultural.

Museus
Escolher qual museu visitar em Londres é uma tarefa dificílima por conta da variedade de lugares de extrema importância e outro, pela diversão. Estabelecimentos como o museu dos rótulos e o museu dos brinquedos são engraçados e valem uma visita, mas se o tempo é curto, há três locais que não se pode deixar de ir: Tate Modern, National Gallery e British Museum.

Ícone da arte moderna, o Tate Modern, localizado em uma área privilegiada, de frente para o rio Tamisa, possui obras incríveis, de artistas de todas as partes do mundo, que rompem com todos os limites já explorados. Bons exemplos são a libanesa Lamia Joreige – que fez um trabalho belíssimo sobre a Guerra Civil do Líbano, capturando depoimentos dos fugitivos (há TVs com fone de ouvido para as pessoas escutarem) e expondo objetos pessoais desses personagens na sala – e o brasileiro Helio Oiticica, para o orgulho da nossa nação verde e amarela.

Instalações grandiosas, video-arte, séries temáticas e obras de artistas já conhecidos, como Picasso e Miró, ocupam os cinco andares do local. A entrada é franca, assim como a maioria dos grandes museus de Londres.

Localizada na badalada Trafalgar Square, a National Gallery é gigante e parece um labirinto, mas possui peças de cair o queixo, como o girasol de Van Gogh e as pontes cobertas por plantas de Monet. O bom de ir lá é que depois é possível emendar visitas ao Buckingham Palace – e ver a troca de guarda! – e a famosa Leicester Square, onde ficam ótimos pubs, teatros de musicais e cinemas – inclusive o Odeon, famoso pelas premieres de filmes mainstream.

O British Museum mais poderia se chamar Egypt Museum. Expondo peças que a coroa britânica tirou de suas colônias há séculos, lá é possível ver diversos sarcófagos, múmias, esfinges, joias e até mesmo paredes inteiras retiradas de dentro de pirâmides. A famosa Pedra Roseta, essencial para se conseguir entender o idioma antigo, está lá também. Não satisfeito com as peças egípcias, no local há também uma área destinada às belíssimas estátuas gregas. O melhor de Londres é isso: conhece várias culturas em apenas uma cidade.


Comentários

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  • 03.08.2012 10:01 lia

    Muito besta.

  • 07.01.2012 10:53 Luana

    Parabéns a esta dupla linda do meu coração!!! Matéria e foto, ótimas!!!

  • 06.01.2012 09:13 Stephan da Costa

    Excelente artigo, well done! Cheers from London S.

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