A Redação
Goiânia - O Goiás Esporte Clube se une ao Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros em apoio à campanha Setembro Verde Esperança 2025. Durante a partida que ocorrerá no dia 30 no estádio Haile Pinheiro,durante o jogo contra o Atlético Goianiense, para 29ª rodada da série B do Brasileirão, o time entrará em campo vestindo uma camiseta com o tema #EuRespiroaVida. Os jogadores estarão acompanhados por crianças, que também estarão uniformizadas.
A ideia é alertar a sociedade e o poder público sobre estratégias de prevenção de sequelas neurológicas em recém-nascidos causadas principalmente pela asfixia perinatal. A mobilização contará com a exibição da campanha no intervalo, além de divulgação nas redes sociais do clube e da exibição de um vídeo no telão do estádio.
De acordo com o médico neonatologista, Dr. Gabriel Variane, que é presidente e fundador do Instituto, “o futebol é mais do que um esporte, é uma linguagem universal, capaz de mobilizar milhões de brasileiros em torno de um propósito. Para nós, essa união com o Goiás Esporte Clube representa um marco histórico na luta contra a asfixia perinatal. Quando a maior paixão nacional entra em campo por essa causa, mostramos que salvar vidas e garantir futuros é um jogo que precisa ser vencido por todos”, diz.
Para a diretora de Marketing e Comunicação do Goiás, Jessica Rezende, a dedicação às causas sociais é uma das bases fundamentais do clube. “Para nós, é motivo de orgulho usar a força e a visibilidade do futebol para chamar atenção para um tema tão sério. O Goiás acredita que o esporte vai além das quatro linhas: ele é também um agente de transformação social. Estar ao lado do Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros nessa luta é reafirmar o nosso compromisso de dar voz a causas que impactam milhares de famílias brasileiras”, afirma.
Dr. Variane diz também que as parcerias e o aumento da visibilidade sobre o tema são fundamentais para salvar vidas. “Quando a sociedade se une e compreende a gravidade do problema, cresce a mobilização por equipes preparadas, acesso a assistência especializada e estratégias para prevenir e tratar lesões cerebrais. Estamos falando não só em reduzir mortes, mas em evitar sequelas que impactam famílias para sempre”, comenta.
A Campanha Setembro Verde Esperança está na sua 6ª edição e carrega o lema “Eu Respiro a Vida”. A ação teve como importante idealizadora a médica neonatologista Mariana Dizotti, cofundadora do Instituto Protegendo Cérebros, Salvando Futuros. Ela explica que “o mês de setembro anuncia a chegada da primavera, trazendo renovação, e que o termo esperança vem de ‘esperançar’, ou seja, agir para oferecer tratamento adequado no tempo certo e garantir que cada bebê tenha a melhor chance de sobrevivência e desenvolvimento saudável”.
Sobre a asfixia perinatal
A asfixia perinatal é uma dura realidade. Após realizado o diagnóstico, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos com problemas de oxigenação no cérebro em nosso país têm acesso ao tratamento e suporte mais adequado, segundo estudo publicado no American Journal of Perinatology (2019). Como consequência, grande parte desses bebês podem ter seus futuros comprometidos por sequelas neurológicas, muitas vezes evitáveis, como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o quadro representa 23% de todas as mortes de recém-nascidos, tornando-se a terceira maior causa de óbitos evitáveis no mundo. Essa situação pode ocorrer durante ou logo após o parto. “Queremos que a asfixia perinatal, uma condição grave e pouco conhecida, ganhe a atenção que merece. A cada ano, de 20 a 30 mil bebês são afetados no Brasil, e milhões em todo o mundo. Nossa meta é transformar silêncio em diálogo, informação em prevenção e, acima de tudo, consciência em ação”, finaliza Dr. Variane.
Sobre o Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros
O Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros é uma entidade sem fins lucrativos, criado por profissionais da área da saúde que objetivam disseminar estratégias para prevenção de sequelas neurológicas em bebês.ano, de 20 a 30 mil bebês são afetados no Brasil, e milhões em todo o mundo. Nossa meta é transformar silêncio em diálogo, informação em prevenção e, acima de tudo, consciência em ação”, finaliza Dr. Variane.
Sobre o Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros