Mônica Parreira
Goiânia - Parece que a polêmica no futebol envolvendo Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha, serviu de motivação ao massagista.
Depois de ficar conhecido no país inteiro por evitar um gol do Tupi contra a Aparecidense, pela Série D, o funcionário do clube goiano agora vai se aventurar na carreira política.
Filiado ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Esquerdinha vai lançar candidatura a deputado estadual em Goiás. O slogan da campanha é sugestivo: "Se a corrupção entrar, o Esquerdinha aparece para tirar".
A expressão faz alusão ao comportamento do massagista em uma partida válida pelo Brasileirão Série D, em setembro do ano passado. Esquerdinha invadiu o campo, aos 44 minutos do segundo tempo, e tirou a bola em cima da linha, impedindo o terceiro gol que classificaria o Tupi-MG. O jogo terminou empatado em 2 a 2.
A ação fez com que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) excluísse a Aparecidense da Série D, e a vaga ficou mesmo para o Tupi. Esquerinha foi punido com 24 jogos de suspensão, em partidas promovidas pela CBF, além de ter que pagar uma multa no valor de R$ 500.
O clube é contra
Esquerdinha foi procurado pela reportagem do jornal A Redação, mas não atendeu às ligações. Questionado sobre o futuro político do funcionário, o diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues, foi categórico ao dizer que não apoia a decisão.
"Somos totalmente contra. Ele não vai poder nem falar sobre candidatura na Aparecidense, está proibido. A gente não envolve política com futebol. Ele é um excelente profissional. Se quiser virar político, vai ter que ser longe do clube", enfatizou o diretor.
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