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Confira 6 mitos e verdades sobre leilões de imóveis

Leiloeiro esclarece principais questionamentos | 24.08.19 - 16:34 Confira 6 mitos e verdades sobre leilões de imóveis (Foto: divulgação)
 
 
A Redação
 
Goiânia - Com a internet, os leilões de imóveis passaram a ser mais divulgados e, consequentemente, conhecidos. No entanto, esse método ainda não é tão popular quanto os mais tradicionais, levantando uma série de dúvidas sobre como funciona.
 
Para desconstruir os tabus acerca do assunto, o leiloeiro Antonio Sato, da Sato Leilões, tira a limpo os principais questionamentos. Confira:  
 
1. Há imóveis com preços quase pela metade do valor de mercado? 
 
Antonio Sato: Verdade -  Uma das grandes vantagens do leilão de imóveis é a possibilidade de pagar muito menos pelo bem arrematado. Em alguns casos, o preço original do lote pode cair 50% ou até mais. Vale ressaltar ainda que, muitas vezes, são excelentes propriedades, localizadas em regiões supervalorizadas.
 
2. Comprar imóveis em leilão é um dos melhores investimentos? 
 
Antonio Sato: Verdade -  O investidor pode conseguir um lucro médio de 30 a 50% ao adquirir um imóvel em leilão. No entanto, é preciso avaliar tudo para entender se o arremate realmente vale a pena — ou seja, se a propriedade necessita de reformas, se há irregularidades ou outros aspectos que podem envolver custos. 
 
3. O pagamento do lance é sempre a vista? 
 
Antonio Sato: Mito -  Nem sempre o pagamento precisa ser à vista. De acordo com a legislação, os leilões judiciais podem oferecer um parcelamento de 25% na entrada e o pagamento do restante do valor dividido em até 30 meses. Já no extrajudicial o parcelamento deve estar previsto no edital e pode variar. Algumas instituições bancárias permitem grandes descontos à vista e também parcelamentos atrativos, com taxas de juros reduzidas. 
 
4. É muito burocrático comprar imóveis em leilão?
 
Antonio Sato: Mito - No passado, de fato, o processo envolvia um processo burocrático mais árduo. Porém, o avanço da tecnologia também impactou o mercado nesse quesito, possibilitando que todo o processo — desde o cadastramento até o arremate de um bem — seja realizado por meio da internet, de forma simples e transparente. 
 
5. É necessário abrir um processo de despejo para tirar o morador do imóvel arrematado? 
 
Antonio Sato: Mito - Caso o imóvel esteja ocupado, é preciso apenas solicitar ao juiz a posse. Assim, o morador será comunicado por um oficial de justiça, dando um prazo para que ele saia do local. Se não for cumprido, é possível solicitar o reforço policial para que a propriedade seja desocupada.
 
6. Há risco de perder dinheiro em um leilão? 
 
Antonio Sato: Mito - Aliás, uma das grandes vantagens desse tipo de leilão é a segurança de todo o processo. Isso porque, caso o arremate seja desfeito por ordem judicial, todo o dinheiro é devolvido ao comprador, inclusive o valor da comissão do leiloeiro.

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