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Setor reaquecido

Baixa dos juros impulsiona mercado imobiliário

Série de lançamentos indica bons ares | 29.11.19 - 10:55 Baixa dos juros impulsiona mercado imobiliário (Foto: Luan Rampazzo)
 
A Redação
 
Goiânia - Especialistas afirmam que esta é a hora de comprar imóveis. Considerado um dos mercados positivamente mais afetados pela Selic, o setor imobiliário está reaquecido devido a taxa mais baixa já registrada na história (5%), aliado ao aumento de 0,4% no PIB e o crescimento de mais de 70 mil empregos de carteira assinada no País, segundo o Ministério da Economia. 
 
Os bons indicadores da economia trazem tanto aquele que compra para morar quanto para investir. Com emprego, aquele que precisa comprar para morar tem como pagar as parcelas. Com a taxa de juros baixa, que é histórica, a prestação cai muito, cerca de 30%. “O consumidor se sente mais seguro para comprar com os juros mais baixo, pois o valor da parcela cai, o que viabiliza a compra”, explica o especialista Adriano Carrijo.
 
Já para quem quer investir, o maior atrativo é o potencial de valorização dos imóveis, que se tornou bem maior do que o rendimento das aplicações financeiras - essas, por sua vez, caíram com a nova taxa Selic. Aplicações conservadoras como a caderneta de poupança perde para a inflação projetada para os próximos 12 meses.

“Enquanto isso, a valorização do imóvel na capital, chegou a 25,9% nos últimos cinco anos, segundo pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário em Goiânia. “Mesmo em um cenário de recuperação, não houve perdas para o investidor em imóveis, e agora o cenário é de crescimento”, diz Fernando Razuk, diretor da Somos Desenvolvimento Imobiliário.
 
Quem aproveitou esse momento favorável para a compra de um imóvel foi a aposentada Maria Dolores. Ela que já tem apartamento próprio, comprou outros três para investir. Um deles foi o apartamento no residencial Talk Marista, na Rua 146, em Goiânia. “Na hora de aplicar dinheiro acho mais interessante comprar imóveis, porque o investimento no banco dá uma rentabilidade mínima. Se comprar o apartamento na planta, a tendência é que ele valorize quase o dobro quando estiver finalizado, me dando um retorno muito maior que na poupança, por exemplo”, ressalta. 
 
Quem também quis aproveitar as taxas baixas foi a dona de casa Letícia Melo, que visitou o empreendimento. Ela que mora no Jardim Goiás, está a procura de um apartamento maior, mais centralizado e que tenha um condomínio baixo. “Mesmo com as taxas e as prestações mais baixas, a gente não pode deixar de pensar no condomínio, que vai somar às contas no fim do mês”, frisa ela que cita a importância da sustentabilidade e a geração de energia limpa nos empreendimentos mais modernos para baixar o valor do condomínio. 

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