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Economia

Fundos imobiliários: como investir em imóveis sem precisar adquirir um

Negócio funciona no sistema de cotas | 13.02.20 - 16:31 Fundos imobiliários: como investir em imóveis sem precisar adquirir um (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia -
Entre as possibilidades oferecidas no universo dos investimentos, uma chama a atenção pela praticidade: os fundos imobiliários. Na prática, representa uma maneira de investir em imóveis mesmo sem ser efetivamente o dono de um.

 
O negócio funciona no sistema de cotas, de maneira que um conjunto de cotistas reúne o montante necessário para que a gestão do fundo compre ativos que, mais tarde, serão negociados visando o lucro.
 
O que são os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs)
FIIs são aplicações realizadas no mercado de renda variável. Assim, é necessário que o investidor negocie na Bolsa de Valores como se estivesse adquirindo ações.
 
Entretanto, são diferentes das ações porque o investidor se torna sócio de um empreendimento. Ele adquire cotas, lucrando com a valorização delas em parceria com todos os outros cotistas participantes e em função da política do fundo.
 
Investindo em FII é possível adquirir cotas de edifícios comerciais e de papéis no mercado imobiliário, além de edifícios residenciais, embora em menor proporção.
 
Como funciona o FII
A lógica do fundo imobiliário é bastante simples: no aluguel tradicional existe a figura de um proprietário e a de um inquilino. Nessa relação, o inquilino paga mensalmente para usar o espaço que pertence ao proprietário.
 
O FII é bastante parecido, mas sua particularidade está em distribuir os lucros de acordo com a participação de cada cotista no fundo.
 
Dessa forma, mesmo com pouco dinheiro para investir, é possível fazer parte de projetos interessantes com elevado potencial de retorno, como é o caso de shoppings, galpões para logística, entre outros.
 
Vantagens de investir em FII
Chama a atenção a possibilidade de investir em grandes projetos mesmo sem capital para tanto. Além disso, os resultados têm isenção de Imposto de Renda, o que contribui para sua rentabilidade, mesmo que envolva ativos de renda variável e de renda fixa.
 
Vale ressaltar que o gestor pode compor a carteira do fundo com diferentes tipos de investimentos, como ativos de renda fixa, por exemplo.
 
Também é preciso destacar a facilidade de investir em FII, uma vez que quem cuida dos interesses do fundo é um gestor profissional altamente capacitado para buscar os melhores resultados.
 
Isso diminui consideravelmente a burocracia para o investidor, pois é o gestor quem cuida das questões mais complexas envolvendo os processos de compra e venda de ativos.
 
Riscos nesse tipo de investimento
Ainda assim é preciso considerar os riscos inerentes aos FIIs, considerados moderados.
 
Basicamente têm a ver com o mercado imobiliário, ou seja, a vacância, a inadimplência e o risco de desvalorização do imóvel, uma vez que os preços não variam apenas para cima. 
 
Afinal, além das vantagens anteriormente citadas, há a diversificação de ativos. Significa que, se a pessoa investir em um FII que contém vários imóveis, ainda que um deles fique vago, restarão os demais para manter os resultados de acordo com o esperado. 
 
Os FIIs e as LCIs
Fundos de Investimentos Imobiliários são diferentes de Letras de Crédito Imobiliário. Enquanto o primeiro grupo se concentra em ativos do mercado imobiliário, podendo ser de renda fixa ou variável, o segundo é essencialmente um investimento em renda fixa, na emissão de títulos por bancos na busca por recursos para seus projetos. 
 
No geral, LCIs servem para que as instituições financeiras arrecadem recursos para investir visando o mercado imobiliário. Em contrapartida, as instituições devolvem o dinheiro emprestado pelo investidor com juros no prazo acordado entre as partes.
FIIs como oportunidade
 
Em resumo, esse investimento representa uma oportunidade para quem pretende lucrar com o mercado imobiliário ainda que não tenha capital para adquirir uma casa ou apartamento ou não tenha intenção de lidar com procedimentos burocráticos.
 
No caso do FII, toda a responsabilidade pela gestão dos ativos é transferida para um gestor profissional. Os custos dependem dos interesses e das possibilidades de cada investidor, sendo possível participar de grandes projetos mesmo com poucos recursos. Costuma ser uma solução interessante para investidores que desejam migrar aos poucos da renda fixa para a variável.
 

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