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Entrevista - Marise Fernandes

Superintendente da CEF prevê banco como um dos maiores do país em 14 anos

Habitação e veículos tem novos financiamentos | 10.10.12 - 19:28 Superintendente da CEF prevê banco como um dos maiores do país em 14 anos Marise Fernandes Araújo, Superintendente Regional Sul da CEF Goiás, em entrevista ao jornal A Redação (Foto: Randes Nunes)

Marina Morena

Os financiamentos habitacionais que a Caixa Econômica Federal oferece aos clientes tem alcançado recordes a cada ano. Até o final de 2012, a expectativa é que as contratações ultrapassem R$ 5 bilhões, referentes ao serviço, em todo o Estado. Isso representa um crescimento de mais de 55% em relação ao ano de 2011. Os dados foram apresentados, nesta quarta-feira (10/10), pela Superintendente Regional Sul da CEF Goiás,  Marise Fernandes Araújo, em entrevista ao jornal A Redação.

Depois que a Caixa anunciou, nesta quarta, redução nas tarifas de serviços, que podem chegar a 25%, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas, as expectativas no banco são as melhores possíveis. Para a superintendente, as últimas ações tomadas são capazes de alavancar a Caixa ao posto de 1º lugar no ranking nacional dos bancos em 14 anos.

Confira a entrevista:

AR – A Caixa atende uma grande demanda de financiamentos habitacionais. Qual a situação desta demanda hoje no país e no Estado de Goiás?
Marise Fernandes - A Caixa é o principal financiador de habitação no Brasil. Nós temos mais de 73% do mercado de financiamento imobiliário no país e isso se repete em Goiás. Aqui, a demanda do setor imobiliário está bastante aquecida e a oferta é crescente. No ano passado, 43.938 famílias fizeram o financiamento no Estado de Goiás. Este ano, até agosto, foram 33.653. A projeção, para até o final de 2012, é passar dos 45 mil.

AR - Como esta situação se reflete no mercado?
MF - No ano passado, a Caixa fechou um orçamento nacional de R$ 80 bilhões em contratação. Este ano a tendência é bater R$ 100 bilhões. Na contratação regional, no ano passado a Caixa chegou a R$ 4,697 bilhões. Neste ano, até agosto, o valor era de R$ 3,225 bi. Neste ano de 2012 nós vamos, seguramente, ultrapassar os R$ 5 bilhões no Estado de Goiás em habitação. Ou seja, toda a cadeia da construção civil foi movimentada por esse recurso que foi liberado. A Caixa tem uma paticipação média de 5% do recurso liberado nacionalmente.

AR - Quais são as linhas de financiamento que o banco oferece para a compra de imóveis?
MF - A Caixa tem, basicamente, linhas de financiamento para a população cuja renda é de até dez salários mínimos, na qual a Caixa usa o FGTS como fonte de renda, e para quem tem acima de dez salários mínimos e compra um imóvel acima de R$ 150 mil, na qual a Caixa vai usar o dinheiro captado no mercado, o chamado SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Mas atende ainda a população de baixa renda, na qual se usa o recurso FDS (Fundo de Desenvolvimento Social). Dentro do FGTS existe o programa “Minha Casa Minha Vida”, que atende famílias com até três salários mínimos, de três a seis salários ou de seis a dez.

AR – Muito se reclama sobre todo o processo burocrático na contratação de financiamentos, tanto para pessoas físicas quanto para empresário. Como a Caixa tem agido em relação a isso, por exemplo na construção de imóveis?
MF - Para pessoa física, o sistema é muito pouco burocrático. Se ela se empenhar em reunir a documentação, em menos de 30 dias é possível sair o financiamento. Agora tem alguns documentos que são mais complicados. Por exemplo, para uma casa que acabou de ser construída, é preciso o documento “habite-se”. Se não tem ainda, é preciso fazer, porque sem ele não sai o financiamento, já que o imóvel, neste caso, ainda não está registrado na prefeitura. Mas tudo se resolve. Para quem quer comprar uma casa, a questão documental é superável e milhares de famílias têm conseguido comprar a casa nova. Para o empresário da construção civil, é preciso que a empresa passe pela análise de capacidade de captação de crédito e definição dos riscos.

AR – O que o banco oferece hoje para financiamentos de automóveis?
MF - A Caixa acabou de reduzir as taxas de juros para financiamento de veículos. Nós queremos entrar neste mercado pra valer, financiando veículos para todas as faixas de renda. Temos taxas de juros que chegam a 0,75% ao mês.

AR – A Caixa ganhou uma clientela muito grande com as contas dos servidores estaduais. Como está sendo a expansão das agências no Estado?
MF - Em 2012, o número de agências da Caixa dobrou em todo o Estado, isso devido à migração das contas dos servidores públicos. Hoje existem 1.390 postos de atendimento do banco em Goiás. Até o final deste ano, teremos inaugurado mais de 100 agências.

AR – Qual é a projeção estratégica de crescimento da Caixa?
MF – Basicamente, projetamos chegar em 2026 como um dos três maiores bancos do país, se não for o maior.

AR – O banco tem um foco de atendimento para que este crescimento seja possível, tanto no setor empresarial, quanto para pessoas físicas?
MF -
No setor empresarial o foco é o micro e o pequeno empreendedor. Na pessoa física, o foco é a nova classe média. Mas a Caixa atende todos os segmentos, desde as classes mais baixas às mais altas. Uma pessoa de baixíssima renda, que comprova só meio salário mínimo, consegue hoje abrir uma conta na Caixa.

Comentários

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  • 11.10.2012 06:44 Neyla Borges

    Muito legal a entrevista. Importante levar a populaçao a possibilidade de realizar o sonho da casa propria. A CAIXA faz parte da vida das pessoas, trazendo valores agregados. Parabens ao AR, por sua parte no processo.

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