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Os automóveis novos e usados foram os itens que mais influenciaram a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de junho (0,43%) ante o fechamento de maio (0,52%). Na passagem do fim do mês passado para a primeira quadrissemana deste mês, o preço do automóvel novo reforçou a queda de 0,90% para 2,08%. O automóvel usado, que havia mostrado queda de 0,69% no preço no dia 31 de maio, registrou recuo de 1,36% na primeira leitura de junho. Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Esses dois itens levaram o grupo Transportes a aprofundar a queda de 0,11% no fim de maio para 0,39% na leitura divulgada nesta segunda-feira.
Também contribuíram para a desaceleração do IPC-S mamão papaia (de -20,01% para -15,56%), computador e periféricos (de -0,78% para -1,63%) e gasolina (de -0,32% para -0,35%).
Além de Transportes, apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos Habitação (de 0,55% para 0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 0,54%), Vestuário (de 0,93% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,14%), Despesas Diversas (de 3,73% para 3,63%) e Comunicação (de -0,13% para -0,18%).
O grupo Alimentação foi o único a apresentar aceleração de preços na primeira quadrissemana de junho na comparação com o fechamento de maio - de 0,61% para 0,76%. Dentro desta classe de despesas, o destaque foi o item hortaliças e legumes, cuja taxa saltou de 6,26% para 10,23% no período.
O cigarro apareceu novamente entre os itens que exerceram pressão de alta do IPC-S, apesar de apresentar desaceleração de 9,19% em maio para 8,51% agora. Também foram citados pela FGV o tomate, cuja alta passou de 14,57% para 27,18%, refeições em bares e restaurantes (de 0,67% para 0,72%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,94% para 1,89%) e aluguel residencial (de 0,67% para 0,70%). (Agência Estado)