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Executivos apostam em crescimento | 15.01.13 - 23:07
Detroit - O Brasil segue no foco das maiores montadoras de veículos, depois de bater novo recorde de vendas em 2012, com crescimento de 4,6% nos negócios, embora tenha derrapado na produção, com queda de quase 2% no ano. "Às vezes, penso que eu deveria ser brasileiro", brinca o presidente mundial do grupo Fiat-Chrysler, Sergio Marchionne, enquanto circula pelo estande da empresa no Salão do Automóvel de Detroit.
"O Brasil manda bem", afirma um sorridente Alan Mulally, presidente mundial da Ford. Os dois executivos apostam em novo crescimento no mercado brasileiro para este ano, depois de o País atingir a marca de 3,8 milhões de unidades, a maior da história.
Com esse desempenho, as matrizes das montadoras seguem investindo no Brasil. Mulally confirmou na segunda-feira (14/1) que a Ford iniciará a produção, ainda neste semestre, do novo Fiesta. Será na fábrica de São Bernardo do Campo, segundo outro executivo do grupo, o vice-presidente Mark Fields, que em 2014 deve assumir o comando da companhia americana com a aposentadoria de Mulally.
O presidente global da Mercedes-Benz, Dieter Zetsche, disse que o grupo mantém estudos para voltar a produzir automóveis no País. O sedã médio CLA, apresentado na noite de domingo (13/1), é o cotado para estrear uma futura linha de montagem brasileira. Embora não haja prazo para a definição, a resposta é esperada para este semestre.
Outro destaque do Brasil é a presença, pela primeira vez, de dois carros desenvolvidos no País, o compacto Onix e o monovolume Spin. Os dois veículos ocupam espaço reservado para cinco modelos globais produzidos fora dos EUA que a GM apresenta no salão. 'Estamos muito otimistas com o mercado brasileiro depois do lançamento de novos modelos, entre os quais o Onix, que particularmente está vendendo muito bem', afirmou Dan Akerson, presidente mundial da GM. (Agência Estado)