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Larissa Lessa
Fotos: divulgação
Ele nem mesmo chegou às concessionárias e já causa alvoroço no mercado. Cupê compacto com jeito de esportivo, o Hyundai Veloster chama a atenção por um detalhe: é o primeiro com três portas a ser vendido no Brasil. Com a novidade, a montadora sul-coreana já reservou cerca de dois mil veículos no país, antes mesmo do carro ser exposto nas lojas. Somente na Saga Hyundai, em Goiânia, cerca de 45 pessoas já manifestaram interesse pelo Veloster. O carro deve ser colocado à venda, na capital, até o fim deste mês.
Embora às vésperas de chegar às lojas, a Hyundai mantém segredo sobre as especificações e o preço final do Veloster. O gerente comercial da Saga Hyundai, Frederico Wascheck, estima que ele deverá custar entre R$ 68 mil e R$ 75 mil. O visual invocado do carro é complementado pelo motor 1.6 de quatro cilindros, injeção direta e 140 cavalos de potência. O câmbio é manual de seis marchas e dupla embreagem.
Com preço de sedan médio e jeito de hatch, o Veloster ainda não tem concorrentes diretos. “Como sua principal característica é a inovação, o carro deve permear diversos nichos de mercado”, afirma o gerente. O carro poderá, inclusive, afetar as vendas de outro veículo da própria casa, o Hyundai i30, cujo preço varia entre R$ 55 mil e R$ 68 mil reais.
Cores
Em Goiânia, Frederico afirma que o consumidor que decidir levar o Veloster para casa poderá escolher por opcionais como teto solar e rodas aro 18. Quanto às cores, a Hyundai mantém a tradição de trazer para o Brasil, de início, apenas carros em preto e prata. Em Goiânia, a expectativa é de que, a partir de dezembro, a cor vermelha também seja disponibilizada. Quem quiser o Veloster branco terá que esperar até 2012.
O Veloster foi apresentado em 2007 como carro-conceito. No início desse ano, ele foi um dos principais destaques comerciais da Hyundai no Salão de Detroit, nos Estados Unidos. As portas assimétricas, uma maior do lado do motorista e duas do lado do passageiros, são consideradas pelo fabricante um item de segurança. Isso porque quem é transportado no banco traseiro acaba sendo obrigado a entrar e sair do carro pelo lado do passageiro.