A Redação
Goiânia - O presidente da Fecomércio Goiás, Marcelo Baiocchi, afirmou nesta terça-feira (17/3) que vai solicitar à Prefeitura de Goiânia e ao Governo de Goiás algumas medidas para reduzir o impacto que o fechamento de estabelecimentos comerciais, por consequência do coronavírus, vai causar aos empresários. "Teremos que achar um equilíbrio entre manter a segurança e sacrifício de cada um", observou.
A Secretaria de Estado da Saúde deve publicar uma nota técnica, ainda hoje, determinando o fechamento de estabelecimentos comerciais. A medida incluirá shoppings, restaurantes, bares, academias e outros lugares onde também haja aglomeração de pessoas. Para Baiocchi, tal medida é necessária, tendo em vista o cenário da pandemia, mas vai impactar especialmente os micro e pequenos empresários.
"Estamos vivendo um momento que não esperávamos, o comércio sendo afetado diretamente na sua veia, que é perdendo receita, perdendo atendimento, diminuindo o funcionamento e agora com a possibilidade de sermos obrigados a fechar o comércio", disse. O presidente da Fecomércio-GO esclareceu que vem mantendo diálogo com o governador Ronaldo Caiado e o prefeito Iris Rezende.
Segundo Baiocchi, a entidade vai reivindicar a não exigência de tributos que vencem ao longo dos próximos quatro meses. "Não queremos isenção, mas que após os 120 dias, o que deixamos de arrecadar possa ser parcelado sem juros, multas ou correção por um prazo de seis a 12 meses, dependendo do tributo, para que possamos cumprir com as nossas obrigações", explicou.
A Fecomércio-GO também estuda solicitar à agência de fomento estadual a abertura de uma linha especial de crédito "para atender principalmente as pequenas e micro empresas que têm menor fluxo de caixa".