A Redação
Goiânia - Nas duas primeiras semanas de retomada de suas atividades, após quase quatro meses de fechamento em virtude das medidas restritivas impostas pela pandemia da covid-19, a Região da 44 recebeu um fluxo de público estimado em 60 mil pessoas. O público equivale a pouco mais de 22% do que era normalmente registrado antes da decretação do estado de emergência em saúde no Estado de Goiás.
Os cálculos são da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44). Segundo o presidente da entidade, Crhystiano Câmara, os dias de sexta e sábado têm sido os mais movimentados, mas ainda sim, representa menos de 30% do que era registrado nos dias anteriores ao da Pandemia. “Percebemos um público muito bom para esta retomada e que tem se espalhado mais ao longo da semana. Nas segundas, terças e quartas quer eram dias bem parados, temos recebido uma média de 4 mil pessoas”, detalha.
Conforme Crhystino, os números refletem a falta dos clientes vindos por meio de excursões e caravanas de compras de outros estados, cuja a vinda para a Região da 44, ainda estão suspensas. “As sacoleiras e os pequenos e médios varejistas de moda são ainda o nosso principal público. Enquanto não isso, muitos desses compradores atacadistas seguem fazendo compras pelas redes sociais e vans e pequenos caminhos vêm para buscar as mercadorias”, explica o líder empresarial.
O presidente da AER44 também ressalta que os empreendimentos da Região, como o movimento de compradores ainda tem crescido de forma gradual e lenta, não estão tendo dificuldade em cumprir o que estabelece o decreto municipal sobre as medidas de flexibilização do comércio. “Conforme o decreto, é permitido que cada galeria e shopping receba por hora até 30% de sua capacidade máxima, e isso tem sido rigorosamente cumprido. Além é claro de todos as medidas de higiene”, ressalta.
Desde a primeira semana de reabertura foram instaladas na região barreiras sanitárias com profissionais contratados pela AER44 e que estão aferindo a temperatura das pessoas, distribuindo panfletos sobre cuidados contra a doença e orientando sobre o uso de máscaras, sobre as pessoas do grupo de risco que devem evitar, por enquanto, a ida à região e crianças menores de 12 anos que também devem evitar a vinda ao local, por enquanto. “O aferimento da temperatura é feito por amostragem. Em média, temos aferido a temperatura de ao menos duas mil pessoas por dia”, afirma Crhystiano.