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Negócios on-line foram turbinados com pandemia | 30.11.20 - 18:16
(Foto: A Redação)São Paulo - As vendas no e-commerce brasileiro tiveram expansão de 87% no mês de outubro ante um ano, conforme o indicador macroeconômico SpendingPulse, da gigante norte-americana Mastercard, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. A pesquisa considera compras em geral, realizadas com diferentes tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque.
A média de crescimento do e-commerce no País, que foi turbinado na pandemia, foi de 84,5% nos últimos três meses (agosto-outubro), na comparação com o mesmo período do ano passado. O ritmo supera o registrado no terceiro trimestre, que foi de 81,5%. "O comportamento do consumidor nessa pandemia mudou, agora o comércio online faz parte do dia a dia e da vida do cliente", diz o diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil, Cesar Fukushima.
"Por isso, por mais que a confiança do consumidor tenha caído no mês, vimos um crescimento nos dois canais - no varejo tradicional e o no online", acrescenta, mencionando como molas propulsoras a redução do isolamento social e os benefícios sociais pagos durante a pandemia.
O volume de vendas totais teve expansão de 10,9% em outubro em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste recorte, não estão considerados os segmentos de automóveis, materiais de construção, restaurantes e cama, mesa e banho. Já a média dos últimos três meses teve alta de 6% ante idêntico intervalo do ano passado, acima do visto no terceiro trimestre, com crescimento de 3,3%.
No varejo em geral, quatro setores puxaram o crescimento em outubro. São eles: supermercado, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos e artigos de uso pessoal e doméstico. Na outra ponta, as modalidades de vestuários, combustíveis apresentaram desempenho inferior ao varejo como um todo.
Quando analisadas as vendas em outubro nas regiões brasileiras, Norte (18,8%), Nordeste (12,3%) e Sul (11,4%) apresentaram incremento acima da média. Por outro lado, Sudeste (8,9%) e Centro Oeste (4,2%) ficaram abaixo da expansão apresentada pelo varejo, na comparação com o mesmo período do ano anterior. (Agência Estado)