A Redação
Goiânia - Para a próxima safra de cana-de-açúcar, que começa já na primeira quinzena de abril, 37 usinas sucroenergéticas goianas estão gerando cerca de cinco mil novas vagas de emprego. O setor de produção de etanol, açúcar e bioeletricidade está entre as maiores empregadoras em Goiás. Ao todo são gerados cerca de 50 mil empregos diretos e 250 mil indiretos.
No entanto, nem todas as vagas são preenchidas. O motivo é a falta de qualificação. Por isso, as usinas fazem parcerias com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) em Goiás para tentar reverter este cenário.
De acordo com levantamento feito pelo Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) e pelo Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaçúcar), que são os sindicatos que representam as usinas instaladas no estado, o setor paga R$ 12,3 milhões diariamente em salários para colaboradores, encargos e pagamentos para parceiros agrícolas e fornecedores de cana.
Investimentos e impostos
“O setor sucroenergético sempre esteve entre os que mais investem em Goiás, gerando emprego e renda, praticando políticas sociais amplas e ajudando a promover o crescimento sustentável do interior goiano”, afirma o presidente-executivo do Sifaeg/Sifaçúcar, André Rocha. Só na renovação de canaviais das usinas são investidos anualmente mais de R$ 2 bilhões.
O executivo cita ainda que, de acordo com dados da Secretaria da Economia do Estado de Goiás, as usinas goianas contribuem com R$ 1,7 bilhão por ano de impostos estaduais e Fundo Protege Goiás, ou seja, totalizando cerca de R$ 4,7 milhões diários.