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Indústria para o bem do planeta

Carbono neutro no setor sucroenergético e o impacto na sociedade e economia

Fieg e Senai estimulam práticas sustentáveis | 29.10.22 - 08:12 Carbono neutro no setor sucroenergético e o impacto na sociedade e economia (Foto: reprodução)

Adriana Marinelli e Ludymila Siqueira

Goiânia - Os impactos da ação humana no meio ambiente trouxeram à tona um novo olhar para o mercado de negócios. Com isso, players notáveis dos mais variados segmentos passam por um processo de quase revolução de suas atuações quando o que está em pauta é a sustentabilidade. A mudança é tão notória e real que gigantes do mercado agroindustrial entenderam a necessidade da aplicação de processos sustentáveis em suas instalações, como forma de contribuir não só para o bem local, mas no cenário mundial. É o caso da Jalles Machado, agroindústria referência no setor sucroenergético.

Instalada em Goianésia, a 170 quilômetros da capital goiana, a empresa é pautada por questões socioambientais e de cunho social desde sua concepção, em 1983. A agroindústria prioriza ações que geram valor ao negócio, à sociedade e reafirmam o impacto positivo na vida das pessoas e na economia não só de Goiás, mas também do Brasil. 



'Goianésia Álcool S/A', que anos depois se tornaria a Jalles Machado  (Foto: arquivo/Jalles Machado)
 
Nos últimos anos, com a crise energética nacional, a cogeração de energia proveniente da biomassa da cana-de-açúcar ganhou notoriedade e se tornou uma excelente alternativa, além de ser uma energia limpa e renovável. Com isso, um dos pilares sustentáveis adotados pela Jalles Machado diz respeito a essa tecnologia, que emite menos gases causadores do efeito estufa quando comparada às termelétricas a gás natural ou a óleo. Essa redução pode ser mensurada: a cada tonelada de dióxido de carbono (CO2) que deixa de ser emitida, gera-se um crédito de carbono que pode ser comercializado com países que têm atividades mais poluentes. Os créditos de carbono consistem na redução de Gases do Efeito Estufa (GEE), enquadrados nas normas do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e integrada ao Protocolo de Kyoto. 
 

A Jalles Machado possui 35% da Codora Energia, sendo o restante de propriedade da Albioma Participações do Brasil até 2035 (Foto: Jalles Machado)
 
Gerente de Compliance e Sustentabilidade da Jalles Machado, Ivan Zanatta explica que temas sustentáveis sempre foram pautas primordiais da Companhia, que tem desenvolvido seus negócios com foco nos três pilares da sustentabilidade: o ambiental, o social e o financeiro. "A preocupação social sempre existiu. A parte ambiental teve o seu primeiro projeto, o 'Ame a Ema', em 1986, onde começou a implantação da cultura de preservação não só da fauna, mas da biodiversidade como um todo. Em 2000 iniciamos o projeto de produção orgânica, onde todo o processo, desde o preparo da terra até o envase do açúcar, é feito de maneira sustentável e sem uso de insumos agroquímicos", destaca, com orgulho, em entrevista ao jornal A Redação
 
De acordo com o relatório anual de sustentabilidade da Jalles Machado de 2021/2022, cerca de 240,7 milhões de litros de etanol foram produzidos na empresa no ano passado. Um combustível obtido de fontes 100% renováveis. Além disso, durante a produção desse etanol, cerca de 510.954 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas pela empresa. Outra iniciativa foi a descarbonização, que ocorreu por meio do plantio de árvores nativas em uma área correspondente a 52 campos de futebol. A ação ainda contribui para a geração de emprego e renda, principalmente na região onde a indústria está instalada. Só no ano passado, de acordo com o relatório da organização, a Jalles Machado gerou 3.640 novos postos de trabalho diretos. 
 

Colaboradora da Jalles Machado (à esquerda), Viveiro de plantas nativas
da unidade Jalles Machado (à direita). (Foto: arquivo/Jalles Machado)
 
Para Zanatta, mais do que falar sobre empresas sustentáveis, temos que destacar a importância sobre como desenvolver a sustentabilidade nas organizações. Ser uma empresa sustentável é dizer que satisfazemos as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. Ainda, conforme ressalta, uma empresa sustentável busca se desenvolver e produzir respeitando os recursos naturais e gerando valor aos seus produtos. "É de suma importância que as empresas sustentáveis foquem no atendimento para gerar valores para além dos investidores ou acionistas, deixando para trás o que se falava em shareholders e agindo com responsabilidade em prol aos stakeholders", completa. 
 
Todos ganham na cogeração de energia: entenda o processo
O etanol e o açúcar foram por muitos anos os principais produtos da indústria da cana. O bagaço, proveniente da moagem, chegou a ser um problema para as usinas, pois não tinha uma destinação adequada. Com uma visão empreendedora, a Jalles Machado enxergou novas possibilidades e hoje a biomassa da cana proporciona ganhos ambientais e econômicos consideráveis para a empresa. 
 
O início desse processo na indústria sediada em Goianésia começou em 2000, com a instalação de uma central termelétrica. Não demorou muito para a organização se tornar pioneira em Goiás na cogeração de energia a partir do bagaço de cana. Além de suprir o consumo de energia elétrica da própria usina, o excedente da produção é comercializado, o que gera uma receita adicional para a empresa.
 
Na Safra 2015/16, a Jalles foi uma das primeiras indústrias em Goiás a iniciar o projeto de recolhimento da palha da cana-de-açúcar, na Unidade Otávio Lage, para incrementar a cogeração de energia elétrica. Assim, a palha proveniente da colheita mecanizada também é incorporada ao bagaço, possibilitando produzir eletricidade por um período maior, inclusive na entressafra. 
 
Processo de cogeração de energia a partir do bagaço de cana
    •    O bagaço, proveniente da moagem da cana, é enviado à caldeira
    •    O bagaço é queimado na caldeira para geração de vapor
    •    O vapor de alta pressão é enviado às turbinas dos geradores de energia elétrica
    •    A energia gerada é consumida na própria usina e o excedente é comercializado e abastece a comunidade
 
Processo de cogeração de energia com a incorporação de palha ao bagaço
    •    É realizado o enleiramento da palha quatro dias após a colheita da cana
    •    As enfardadoras recolhem a palha em forma de fardos de aproximadamente 400 kg
    •    Os fardos são enviados à indústria, onde serão desfeitos e triturados
    •    A palha é incorporada ao bagaço que irá abastecer a caldeira para geração de vapor
    •    O vapor de alta pressão movimenta as turbinas dos geradores de energia

 

(Foto: Jalles Machado)
 
Vantagens da bioeletricidade
    •    Promove o desenvolvimento econômico sustentável
    •    Contribui para a oferta de energia elétrica, principalmente no período seco, quando os reservatórios estão baixos
    •    Ganhos ambientais, por se tratar de uma energia limpa e renovável
    •    Máximo aproveitamento dos recursos da cana
    •    Ganhos sociais, com a geração de empregos e renda
    •    Emite uma quantidade relativamente baixa de CO2 na atmosfera, quando comparada com o sistema convencional de geração. Isso possibilita a participação da usina em programas de redução na emissão de gases do efeito estufa, como o Crédito de Carbono.
 
Carbono neutro no setor sucroenergético e o impacto na sociedade e economia 
Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha explica a bioeletricidade produzida a partir do bagaço da cana representa baixíssimo impacto ambiental. Conforme pontua, o etanol tem potencial de reduzir até 90% das emissões de CO2 quando comparado à gasolina, contribuindo de forma significativa para a preservação ambiental e a melhoria da qualidade do ar. 


(Foto: reprodução)

"Há algum tempo, tínhamos, no setor sucroenergético, um problema ambiental sobre o que seria feito com o bagaço da cana-de-açúcar. Até que as empresas começaram a usar esse material, juntamente com a palha dessa planta, para queimar suas caldeiras e produzir energia não apenas para uso próprio, mas também para exportar e fornecer, de forma limpa, para a sociedade. Além de outras iniciativas realizadas, a mais recente é a utilização da linhaça, que é um subproduto da produção de etanol. Através de alguns processos, ela [a linhaça] é transformada em biogás. Com isso, a indústria tem a possibilidade de utilizar esse produto ou vender esse material e, quem sabe, até utilizá-lo na produção agrícola. Ou seja, é possível alcançar um ganho financeiro com esse método, mas, além disso, proporcionar um retorno positivo para a sociedade global", destaca André Rocha, também ouvido pelo jornal A Redação.

Para Rocha, as indústrias em geral têm buscado ser mais eficientes, seja em usar menos água, no consumo de energia e também no dispense de carbono. Não apenas nas práticas ESG, que dizem respeito a três pilares: o meio ambiente, social e a governança, mas também no sentido de cumprir com os protocolos de Paris e dar um recado para a sociedade de ser cada vez mais consciente em relação aos desperdícios.

"A população está mais participativa, isso é uma realidade. Se falta energia, se uma organização agride o ambiente, a população vai cobrar explicações daquela empresa. Em um futuro próximo, práticas industriais sustentáveis vão se tornar commodities e, com isso, quem optar por não implantar as ações, provavelmente terá enorme dificuldade de permanência corporativa estável, principalmente em competir com outros negócios tanto no mercado interno, como no externo. A Fieg tem se preocupado em buscar ações para incentivar indústrias de diversos segmentos, de pequeno, médio e grande portes, a ingressarem no mercado de forma mais competitiva e sustentável", ressalta. 

No aspecto econômico, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a atratividade do etanol de cana-de-açúcar (ou etanol de segunda geração) e a atratividade  da bioeletricidade gerada com o bagaço de cana são grandes determinantes das decisões de investimento do setor na última década. A inovação do etanol de segunda geração, em especial, pode se tornar um grande diferencial competitivo para o país, que, sem precisar ampliar a área de produção de cana, consegue produzir mais combustível limpo.
 
De acordo com o Relatório Infraestrutura Setembro/2022, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as fontes de energias alternativas corresponderam a 26% da capacidade instalada total, isso no consolidado de 2021. A participação das usinas térmicas à biomassa foi de 9% e, pela previsão conservadora, o percentual deve ser mantido até 2025. A previsão, também conservadora, para a participação das usinas eólicas (EOL) na capacidade instalada prevê um aumento de 11% para 14%, enquanto na participação das usinas solares fotovoltaicas estima-se um aumento de 3% para 5%. A participação das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) deve permanecer em 3% até 2025, também de acordo com o relatório. 


(Foto: reprodução)
 

Futuro desde o começo: estímulo do Senai em avanços tecnológicos voltados à sustentabilidade industrial
Pautado pela tecnologia e inovação, o Senai Hub Goiás busca soluções sustentáveis para o setor sucroenergético no Estado. O programa Empreendedorismo Industrial – Startup Tech, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou uma ação para buscar projetos com foco na redução das emissões de carbono na cultura da cana-de-açúcar no Estado.  Startups, empresas de base tecnológica (EBT) e indústrias do setor puderam se inscrever até o dia 18 de outubro deste ano. 


(Foto: Senai Goiás)

A chamada Carbono Neutro no Setor Sucroenergético terá apoio financeiro não reembolsável sob forma de cooperação. Todos os projetos selecionados deverão ser executados no período de até 12 meses a partir da assinatura do acordo. A contratação deve ser realizada entre 5 de dezembro deste ano e 3 de janeiro de 2023. Cada projeto poderá ser financiado com recursos que totalizam ao menos R$ 150 mil. 

Gerente de gerente de Tecnologia e Inovação do Senai Goiás, Rolando Vargas explica que o foco da iniciativa é poder proporcionar às indústrias do setor sucroenergético goiano acesso a soluções inovadoras que promovam a competitividade e sustentabilidade dos setores produtivos, baseando-se em uma economia de baixas emissões de carbono, visando a neutralidade. Para ele, atualmente, o setor industrial brasileiro adota princípios da sustentabilidade, com ética, transparência e respeito à sociedade e ao meio ambiente. Investimentos em projetos ambientais geram ganhos econômicos e sociais e contribuem para a consolidação de uma economia de baixo carbono.
 

"O projeto busca criar conexões entre desafios de indústrias de médio e grande portes do Setor Sucroenergético goiano e soluções inovadoras trazidas por startups e empresas de base tecnológica. Sempre com foco em ações que miram a redução de emissão de carbono. A chamada consiste em três fases em que a primeira é a submissão das demandas e soluções na Plataforma de Inovação da Indústria em que há a avaliação das ideias. Na segunda parte serão realizados eventos com rodadas de conexão com as indústrias demandantes e as empresas ofertantes (com a conexão estabelecida, é realizado o plano de projeto). A terceira fase consiste na execução da proposta. A chamada está na primeira fase e conta com a inscrição de 13 ideias", detalha Rolando Vargas em entrevista ao AR. (Saiba mais sobre a iniciativa).

Ainda sobre incentivos, o Senai oferece capacitação tanto para os empresários como para os colaboradores de indústrias dos mais variados segmentos. Com um olhar para o futuro, o objetivo é  ampliar a inovação e tecnologia dentro do setor sucroenergético e também em medidas de práticas sustentáveis. "O Senai atualmente possui a maior rede de Tecnologia e Inovação da América Latina na busca de soluções tecnológicas para criar novos processos e produtos, além de ser o principal promovedor da educação profissional e ensino superior relacionados à indústria", enfatiza. (Clique aqui e confira a plataforma de cursos do Senai Goiás). 

"A sustentabilidade é tema prioritário, sendo transversal em toda
atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
 A tecnologia e inovação são a base para os projetos relacionados
à chamada pois todas as demandas e soluções estão
relacionadas à exploração de novas ideias".
(Gerente de 
Tecnologia e Inovação do Senai Goiás, Rolando Vargas)
 
 
RenovaBio: maior programa de descarbonização do mundo
Em 2021, a agroindústria goiana Jalles Machado, citada no início da reportagem, obteve a menor pegada de carbono do Brasil em produção de etanol, certificada pelo programa RenovaBio, e também em produção de açúcar orgânico. O programa brasileiro incentiva o aumento da produção e participação de biocombustíveis na rede de transportes do país.

Composta por três eixos estratégicos: Metas de Descarbonização; Certificação da Produção de Biocombustíveis; Crédito de Descarbonização (CBIO), a iniciativa reconhece o papel estratégico de todos os biocombustíveis, como o etanol, biodiesel, biometano, bioquerosene, segunda geração, entre outros, na matriz energética brasileira, no que se refere à sua contribuição para a segurança energética, a previsibilidade do mercado e a mitigação de emissões dos gases causadores do efeito estufa no setor de combustíveis. Com isso, os biocombustíveis viabilizam uma oferta de energia cada vez mais sustentável, competitiva e segura.

No primeiro eixo, o governo federal estabelece anualmente metas nacionais para dez anos, as quais são desdobradas para os distribuidores de combustíveis, que são a parte obrigatória da política. No segundo, os produtores, de forma voluntária, certificam sua produção e recebem, como resultado, notas de eficiência energético-ambiental. Essas notas são multiplicadas pelo volume de biocombustível comercializado, o que resulta na quantidade de CBIOs que determinado produtor poderá emitir e vender no mercado, o que é o terceiro eixo.


De acordo com o Ministério de Minas e Energia, 1 CBIO equivale a uma tonelada de emissões evitadas, que equivale a 7 árvores em termos de captura de carbono. Até 2029, serão compensadas as emissões de gases causadores de efeito estufa que representam a plantação de 5 bilhões de árvores, o que equivale a todas as árvores existentes na Dinamarca, Irlanda, Bélgica, Países Baixos e Reino Unido juntas, por exemplo. 

Além disso, o projeto promove apoio direto por meio de crédito ASG (Ambiental, Social e Governança) para o setor de biocombustíveis, no âmbito da Política RenovaBio, com incentivo para a melhoria da eficiência energético-ambiental e da certificação da produção. A solicitação pode ser feita no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). (Clique aqui e confira as políticas e regras para o financiamento).

ESG como um novo olhar para a agroindústria goiana
Práticas sustentáveis se enquadram em um dos pilares mais comentados nos últimos anos no setor industrial: ESG (environmental, social and governance). Em português, as palavras traduzidas citam três pilares que movem e tendem a guiar as gestões daqui para frente: "Ambiental, Social e Governança".

Até o momento, a ideia da ESG foi adotada, em sua maioria, por grandes grupos, como a Jalles Machado. Mas a ideia é expandir as ações. Pensando na ampliação do cenário, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) lançou, em outubro de 2021, o Núcleo ESG, focado em apoiar e estimular as pequenas e médias empresas a adotarem os processos socioambientais e, assim, terem um melhor reconhecimento no mercado no futuro. 

2º vice-presidente da Fieg e coordenador do Núcleo , Flávio Rassi afirma que os pilares ESG são uma tendência no cenário de investimentos, podendo ser até mesmo um pré-requisito para a perpetuidade de um negócio. Isso porque as novas ferramentas de marketing permitem uma maior visibilidade das ações dessa empresa num cenário global.  “Atualmente todo mundo quer entender a empresa como um todo. Como ela pensa, se esse negócio trata bem o colaborador, o meio ambiente e as causas sociais. Ou seja, todas as ações positivas são diretamente atribuídas ao produto", afirma Rassi.
 


As responsabilidades social, ambiental e de governança são políticas estratégicas da ESG no sentido de englobar uma função social que ultrapassa a legislação. O cenário nesse sentido já é expressivo no mercado externo, onde essas políticas já são uma realidade, como no europeu, por exemplo.
 
Os pilares ESG também têm influência na competição de mercado. Rassi explica que empresários que buscam implantar processos de mitigação de riscos nos negócios, observando as práticas de governança ambiental, social e corporativa terão maior oportunidade de uma competitividade empresarial positiva. "Isso deve estar evidente e de forma indispensável em um futuro não muito distante. “Antes tínhamos um panorama de que as coisas são separadas. Hoje não é mais assim, todos olham para um todo, até mesmo no meio empresarial", comenta Rassi. Para ele, a longo prazo as indústrias precisam ter uma visão sistêmica para todos os sentidos sociais melhorarem acima da legislação. “São metas que você estabelece para si mesmo”, finaliza Flávio Rassi. 
 
*Para informações sobre como implantar os pilares ESG, entre em contato com o Núcleo da Fieg sobre o tema: (62) 3219-1300. 
 


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