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Otimismo

Fecomércio projeta aumento de 14% nas vendas de Natal em Goiás

Números foram apresentados nesta quarta (7/12) | 07.12.22 - 15:43 Fecomércio projeta aumento de 14% nas vendas de Natal em Goiás Consultor de assuntos econômicos da Fecomércio-GO, Bruno Ribeiro. (Foto: Sílvio Simões)
Catherine Moraes
 
Goiânia - Com um endividamento menor que o nacional, Goiás projeta um aumento de 14% nas vendas de Natal em 2022 comparado ao ano passado. Os números foram apresentados na tarde desta quarta-feira (7) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) e são baseados no cruzamento de três pesquisas que envolvem a intenção de consumo, o endividamento e o índice de confiança do comércio. 
 
Consultor de assuntos econômicos da Fecomércio-GO, Bruno Ribeiro falou sobre o endividamento e a importância de comparação com o nacional. Enquanto Goiás tem 58% de endividados, a taxa do país é de 79,8%. Um dos principais motivos apontados é o aumento da taxa Selic, que subiu de 2% em 2021 para 13,5% em 2022. 
 
Ainda assim, o empresário goiano está otimista mantendo uma tendência de alta na confiança desde março de 2022. "É importante o empresário estar otimista porque ele contrata mais, investe mais. É um ciclo. Com menos desemprego, temos famílias com mais dinheiro, maior poder aquisitivo e reduzindo o endividamento. É com emprego que as famílias consomem mais" explica Bruno.

A intenção de consumo das famílias também apresentou números crescentes. “Passamos por uma elevação da taxa de juros e a inadimplência do consumidor subiu em Goiás, mas o endividamento é menor em relação ao Brasil. Até foi uma surpresa positiva perceber que esses números não tiveram tanto impacto em relação à questão das famílias goianas quando comparada à média nacional”, explicou o analista.

Pessimismo e otimismo exacerbados
Com a polarização política atual do país e consequentemente dos comerciantes, o consultor fala em pessimismo e otimismo exacerbados. “Misturando os dois vemos que as perspectivas no tempo presente são muito positivas e isso é um dos fatores fundamentais para atravessarmos possíveis turbulências na economia”, completou.

 

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