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Dívidas

Goiânia encerra 2022 superando o índice nacional da inadimplência

Atraso médio supera 2 anos | 19.01.23 - 10:20 Goiânia encerra 2022 superando o índice nacional da inadimplência (Foto: Marcello Casal Jr/AB)A Redação
 
Goiânia – O número de inadimplentes em Goiânia cresceu 10,42% em dezembro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021. É o terceiro mês seguido que Goiânia ultrapassa a média nacional na comparação ano a ano. Já na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu 1,57%. As informações são do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
 
No último mês de 2022, cada goianiense inadimplente tinha 2,063 dívidas em atraso. O número também ficou acima da média nacional (2,001). Já o valor médio da soma de todos os débitos chegou a R$ 4.210,81. Os dados ainda mostram que 34,70% dos consumidores da cidade tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 48,70% quando se fala em quantias de até R$ 1.000.
 
Tempo médio das dívidas e faixa etária
Os negativados de Goiânia possuem tempo médio de atraso das dívidas superior a dois anos (26,1 meses), sendo que, para 31,51% dos devedores, o período de inadimplência é de um a três anos.
 
Ao analisar a faixa etária do devedor goianiense, os indicadores apontam que aqueles com idade entre 30 e 39 anos (25,92%) foram os que tiveram participação mais expressiva no índice da inadimplência em dezembro. Quanto ao sexo, a divisão segue bem distribuída, sendo 50,98% homens e 49,02% mulheres.
 
As análises do SPC Brasil finalizam apontando que o setor que possui maior número de dívidas em Goiânia é o de bancos, com 59,34%. Em seguida, estão comunicação (11,43%), água e luz (11,15%), comércio (9,54%) e outros (8,54%).
 
Geovar Pereira, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia enfatiza a importância do controle. “Ainda é possível ver no bolso dos consumidores os reflexos da pandemia. Também já temos quase um ano de guerra na Ucrânia, o que mexe com preços importantes. Provavelmente 2023 será um ano desafiador, talvez com uma recessão global, conforme projetam economistas. O Brasil não deve ser tão atingido, mas é muito importante que as famílias tentem equilibrar as contas e aproveitem oportunidades de renegociação junto aos credores”, conclui o dirigente.

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