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Região metropolitana de Goiânia

Mercado de condomínios horizontais prevê crescimento nas vendas em 2023

Tendência é de alta oferta e demanda | 26.03.23 - 10:53 Mercado de condomínios horizontais prevê crescimento nas vendas em 2023 Condomínio Florestal Florata, na Grande Goiânia: sucesso de vendas na segunda etapa

Victor Santos

Goiânia -
A perspectiva para o mercado de condomínios horizontais em Goiânia e municípios da região metropolitana é de crescimento em 2023. Conforme pesquisa divulgada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), houve, em 2022, crescimento nas vendas e valorização de imóveis em Goiânia e região metropolitana pelo sexto ano consecutivo.  Em matéria publicada no jornal A Redaçãoexecutivos do ramo afirmaram que as perspectivas para o ano são de crescimento das vendas.
 
Para o mercado de imóveis horizontais, o cenário para 2023 também é de otimismo, sobretudo para os empreendimentos localizados em municípios próximos à capital.  Para o sócio-diretor da Biapó Urbanismo, Argemiro Mendonça,  o mercado imobiliário tem ótimas perspectivas no que diz respeito aos condomínios de imóveis horizontais. “Penso que as perspectivas são as melhores possíveis, inclusive para a população; porque uma regra base da economia é que para haver redução de preços, é preciso ter ampliação da oferta; e na Região Metropolitana da capital, estas condições estão sendo criadas”, afirmou. 

Argemiro analisa que a abertura da possibilidade de inclusão de novas áreas na expansão urbana por meio de outorgas onerosas no Plano Diretor de Goiânia é um avanço. Porém, para ele, há ainda a necessidade da regulamentação deste Plano Diretor. "A Câmara de Goiânia fez um esforço grande, no final de 2022, para avançar nesta regulamentação. Mas a implementação junto à estrutura da Prefeitura de Goiânia é muito lenta e não tenho esperança de ver isto organizado para vermos resultados já em 2023”, disse Argemiro ao jornal A Redação


Argemiro Mendonça, da Biapó Urbanismo (Foto: divulgação)
 
De acordo com Argemiro, esse é um dos pontos que favorecem o aumento do número de condomínios horizontais em outros municípios próximos a Goiânia. “Por outro lado, os municípios vizinhos, que compõem a região metropolitana, já perceberam a lacuna e estão bem à frente da capital para permitir parcelamento de áreas, inclusive cobrando mecanismos de sustentabilidade ambiental", ressaltou.

"A Prefeitura de Santo Antônio de Goiás é um dos municípios que, conjuntamente com Aparecida de Goiânia, Anápolis e Senador Canedo, está nesta vanguarda", afirmou. Argemiro ainda destacou as características desses novos empreendimentos: “Por isso, empreendimentos muito interessantes, modernos e sustentáveis vão aparecendo nestas regiões, seja com condomínios fechados ou com loteamentos abertos”, disse Argemiro. 

Investimento
Argemiro Mendonça também analisou o mercado imobiliário como uma alternativa segura para quem quer investir. “Estamos animados com as perspectivas para 2023, apesar dos juros altos estarem com uma tendência de permanecerem praticamente durante todo o ano. Outras agruras do mercado, como o episódio das Americanas no cenário nacional, as questões com Silicon Valley Bank e Credit Suisse na esfera internacional, somente demonstram que investimentos em imóveis são uma opção acertada, pois implicam na obtenção de um bem físico, que tende a manter ou ampliar seu valor”, disse. 

O cenário político e econômico nacional e mundial teve impacto direto no mercado imobiliário. Com isso, o imóvel como investimento se manteve em alta, apesar de crises. “Conforme já observamos anteriormente, a fato de haver na economia nacional e global um conjunto de fatores que indicam a manutenção dos juros altos e a inflação acima dos 5% ao ano, até mesmo nas maiores economias, aliadas à guerra entre Rússia e Ucrânia, o status da economia hoje favorece a opção de investimento em imóveis”, disse Argemiro. 

O engenheiro ainda completou dizendo que “No Brasil, o déficit habitacional é uma realidade antiga. Não que a política favoreça ao mercado imobiliário, mas o conjunto dos fatos tornam os produtos imobiliários com os de maior segurança”, analisou.
 
Para Argemiro, além do teor de investimento, a casa própria ainda é um sonho de consumo de grande parte dos brasileiros. “A casa própria é uma demanda expressiva da população, até mesmo entre aqueles que estão na classe média. A aquisição de imóvel pode ser realizada a longo prazo, seja com recursos do Sistema Financeiro da Habitação, seja na aquisição de lotes, que os próprios empreendedores financiam”, analisou.


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