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Mercado Imobiliário

Valorização de imóveis em Goiânia deve chegar a 20% até final de 2023

Estimativa é da Ademi-GO | 13.12.23 - 18:15 Valorização de imóveis em Goiânia deve chegar a 20% até final de 2023 (Foto: Prefeitura de Goiânia)
Taíssa Queiroz

Goiânia -
A Associação da Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-Go) apresentou, nesta quarta-feira (13/12), os resultados do setor em Goiás relativo ao período de janeiro a setembro de 2023. Pesquisa contratada pela associação e realizada pelo instituto de pesquisa Brain Inteligência Estratégica, mostra que o mercado imobiliário de Goiânia é atualmente o terceiro maior do Brasil em volume de vendas, ficando abaixo apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Para Fernando Razuk, presidente do conselho da Ademi-GO, os números apresentados são bastante positivos. “A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) consolida os dados de todas as capitais e, com base nesse levantamento, pudemos comprovar isso”, explica Razuk. 
 
Comparando os dados acumulados dos três primeiros trimestres de 2023 com o mesmo período de 2022, o volume de vendas foi aproximadamente o mesmo: R$ 4,2 bilhões em imóveis vendidos. O presidente da Ademi-GO, Felipe Melazzo, enxerga esse panorama como positivo. “Importante lembrarmos que 2022 foi o ano de maior volume de vendas de imóveis desde 2011. Mantermos este volume de vendas do ano passado, em um cenário de taxa Selic alta, é realmente um fato para o setor comemorar”, comenta. 
 
Presidente da Ademi-GO, Felipe Melazzo (Foto: Divulgação)
Valorização
O preço médio do metro quadrado praticado em 2023 (R$ 7.842/m2) até setembro, já está 17% acima do valor médio praticado no ano de 2022 (R$ 6.722/m2). “Como o preço continuou subindo nos últimos meses, estamos estimando que a valorização dos imóveis em Goiânia deve fechar o ano acima de 20%”, enfatiza Felipe Melazzo. “Mesmo com a Selic alta, quem comprou imóvel fez o melhor investimento. Importante lembrar que além da valorização, o investidor pode ter também o retorno do aluguel”, complementa o presidente.

Comparação
Durante a apresentação foi possível ver os piores anos do mercado, sendo eles o de 2016 e 2017, sendo o ano de 2022 o melhor em 11 anos de pesquisa, ''neste ano, repetimos o mesmo volume de vendas do ano passado, em reais’’, afirmou Razuk. Na comparação entre 2022 e 2023, no mesmo período, houve queda de 11% em VGV (Valor Geral de Vendas) e 17% em números de unidade. ''Quando o ano começou, os desenvolvedores lançaram menos que no ano passado’’, analisou. Mesmo que os lançamentos tenham caído, as vendas continuaram no mesmo patamar de 2022, somando R$ 4,2 bilhões. 

Fernando Razuk, presidente do conselho da Ademi-GO (Foto: Taíssa Queiroz)
 
O preço dos apartamentos residenciais verticais registraram crescimento de 17%. ''Nós estamos projetando que fechar o ano com pelo menos 20% de valorização’’, diz Razuk. Ele ainda cita os bairros mais procurados pela população "Goiânia tem os quatro bairros que são os mais assim desejo que é o Setor Marista, Bueno, Oeste e Jardim Goiás’’. 

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Minha Casa Minha Vida
O Projeto Minha Casa Minha Vida também entrou na pesquisa da Adial. ''Quando olhamos para 2023, dos 7 mil apartamentos lançados, aproximadamente 730 unidades são da Minha Casa Minha Vida, ou seja, mais ou menos, 10% do produto lançado", pontua Fernando Razuk. Segundo a Ademi, o desempenho do mercado de Goiânia foi insignificante. Apenas 736 apartamentos lançados no ano, representando pouco mais de 10% do número de apartamentos lançados, 7.046 no total. 
 
Segundo o presidente da associação, a soma de lançamentos dentro do Minha Casa Minha Vida deve ter um crescimento significativo em 2024 em função do aumento do teto de valor dos imóveis pelo governo federal. “Isso deve viabilizar novos empreendimentos. Mas seria importante o poder municipal também fazer a sua parte”. 
 
Perspectiva para 2024
A perspectiva da Ademi-GO para o mercado em 2024, é de crescimento de 5% a 10% em relação a 2023, em função do aumento de lançamentos do Minha Casa Minha Vida e da queda dos juros’’. ''As perspectivas para o ano que vem são as melhores possíveis, pois, agora com a queda da taxa de juros, aumenta a demanda, mas pessoas terão a capacidade de comprar. Além disso, 2023 foi marcada por uma certa insegurança, por uma troca de governo, coisa que agora já pacificou’’, disse Razuk. 
 
 

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