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Especialista dá dicas sobre gestão financeira | 03.07.24 - 16:58
Especialista em consultoria patrimonial André Lisita (Foto: João Unes/A Redação) Victor Santos e Bruno Hermano
Goiânia - Na gestão das finanças pessoais é comum surgirem dúvidas sobre como e onde investir, quais os melhores caminhos para se chegar a determinado objetivo e quais os riscos. "Nunca se pode tomar uma decisão específica sem avaliar o reflexo que isso terá em todo o patrimônio. Terceirizar, muitas vezes, é procurar ajuda, pedir auxílio, perguntar. As pessoas tendem a achar que elas sabem de tudo porque chegaram ali. Às vezes uma decisão errada pode queimar a boa parte do patrimônio", aconselha.
E entrevista ao jornal A Redação, André Lisita fala sobre o papel do consultor e da importância de se procurar ajuda profissional na hora de administrar o patrimônio pessoal, da família ou da empresa.
"O principal ponto que sempre falamos na consultoria é: qual que é o seu objetivo? Por que você está fazendo aquilo? Cada planejamento é personalizado. Aquilo que vale pra você não vai ser o mesmo para outro. São realidades e objetivos diferentes. Então temos que entender muito bem o porquê daquela pessoa quer comprar aquele imóvel ou decidir por determinado investimento", avalia o gestor patrimonial.
André falou das diferenças entre ter uma gestão personalizada e seguir as orientações de profissionais vinculados a bancos ou corretoras. "O mercado tem muito conflito de interesses, os grandes bancos, por exemplo, sempre vão puxar a sardinha para o lado deles. O consultor de investimentos trabalha para você, sua família, ou seu grupo empresarial".
Seguir as tendências do mercado muitas vezes parece ser uma decisão mais segura, mas, segundo o especialista em consultoria patrimonial André Lisita, este comportamento pode não ser a melhor opção. "Planejar uma independência financeira, projetar a aposentadoria, fazer uma gestão orçamentária de receitas e despesas, olhar para os riscos. É preciso avaliar o todo, pois é muito comum a pessoa olhar um segmento e esquecer dos outros", explica.
"Entramos para ser esse braço das famílias na tomada de decisão financeira, para que percam o menos dinheiro ao longo da vida ou construam o patrimônio de uma maneira saudável. Todo mundo que quer um investimento, não quer ficar de fora do que todos estão fazendo quando, na maioria dos momentos, talvez seja melhor fazer o inverso e ir contra a maré, porque está todo mundo indo pra lá, às vezes aqui tem outras oportunidades que ninguém está olhando", afirmou.