A Redação
Goiânia - Goiás ocupa o primeiro lugar nacional na produção de tomate e deve registrar um crescimento de 36,6% na safra atual, em relação à safra de 2023. O avanço é superior ao observado no território nacional (9,9%), e coloca o Estado mais uma vez no topo do ranking da cultura. É o que aponta a última edição do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, que leva em conta os dados colhidos em agosto, o aumento do rendimento médio por hectare da cultura deve chegar a 21,6%.
As demais culturas agrícolas com estimativa de variação positiva na produção em Goiás são: arroz (17,7%), mandioca (6,0%), café (5,8%), feijão 2ª safra (2,7%) e sorgo (2,7%). Entre esses produtos, devem registrar aumento do rendimento médio o café (+7,3%) e a mandioca (+1,6%), enquanto o feijão, o sorgo e o arroz têm a estimativa de crescimento da produção associada à expansão da área plantada.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, ressalta que os resultados positivos foram conquistados apesar das condições climáticas desfavoráveis que marcaram a safra atual, como falta de chuvas e altas temperaturas, fatores que impactaram a maioria das culturas no Estado. “A resiliência e a dedicação dos nossos agricultores, aliadas aos investimentos do Governo de Goiás em infraestrutura, tecnologia e assistência técnica, foram fundamentais para conquistarmos bons números. Continuaremos promovendo a adoção de tecnologias modernas e o acesso a crédito para os produtores rurais, a fim de fortalecer cada vez mais o agronegócio no estado”, declara.
Quanto à produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas, que inclui a soja e o milho, o levantamento de agosto estima que, em 2024, serão colhidas 31,4 milhões de toneladas, em uma área de 7,4 milhões de hectares. A participação de Goiás na produção dos itens que compõem esse grupo representa 10,6% do total do país, o que coloca o Estado em 4º lugar no ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.