José Abrão
Goiânia – A edição 2025 da Feira Internacional do Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) será realizada em Goiânia no mês de setembro, mas a programação preparatória já começou. O pontapé foi dado nesta quinta-feira (8/5), com o primeiro de uma série de eventos que estão previstos. O encontro ocorreu na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), no Setor Oeste, e reuniu empresários goianos com representantes comerciais das embaixadas do Uruguai, Argentina e Paraguai.
O presidente da Acieg, Rubens Fileti, afirma que eventos como esse são o “local certo para fazer negócios” e destaca a grande participação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) nesta edição, com 12 compradores estrangeiros e 48 brasileiros. “Isso gera uma expectativa muito alta e um público muito grande. A Apex é uma agente transformadora do comércio exterior, fazendo com que a Ficomex seja o principal ator no Brasil de conexão no comércio exterior”, afirma.
Sobre o evento desta quinta, Fileti salientou a proximidade dos países do Mercosul, que sempre geram expectativas de “bons negócios e boas conexões que vão acontecer nos próximos dias e principalmente na Ficomex, e a gente também quer apoiar a micro e pequena empresa, mostrar que elas também podem fazer exportações dos seus produtos e seus serviços”.
O evento teve a presença da coordenadora geral do Peiex, o Programa de Qualificação para a Exportação da Apex Brasil, Florença Amorim, que relata que a agência tem uma parceria com a Acieg para realizar uma série de capacitações em preparação para a Ficomex 2025. “Nosso objetivo é auxiliar as empresas goianas a aproveitar melhor a rodada de negócios e as outras ações que ocorrerão durante o evento”, conta.
Rubens Fileti, Florença Amorim e Constanza Morales (Foto: José Abrão)
“O Peiex tem vaga para 150 empresas goianas que desejam iniciar as suas exportações e realiza todo um acompanhamento gratuito com as empresas para ensiná-las tudo o que elas precisam saber para se inserir no mercado internacional”, explica Florença, abordando temas como documentação necessária, adequações, mudanças de embalagens, barreiras tarifárias, sites em outros idiomas e assim por diante.
“Para nós é sempre de muito interesse participar de eventos no Brasil, que é nosso parceiro estratégico e crucial”, diz a chefe do setor econômico e comercial da embaixada do Uruguai, Constanza Morales. “Ambos somos países agroexportadores e precisamos encontrar mecanismos comuns para utilizar o Mercosul como nossa plataforma de comércio internacional para o mundo”, acrescenta.
Ela acrescenta que a parceria específica com o Estado de Goiás, que está se tornando uma referência no setor tecnológico e de Inteligência Artificial, pode ser muito frutífera. “O Uruguai também está se desenvolvendo nessa área de serviços globais, TI, comércio eletrônico. Para nós, esse setor é muito importante. Acho que Goiás e o governo uruguaio podem trabalhar juntos para alavancar parcerias e ferramentas para o desenvolvimento dessa indústria moderna e de futuro”, afirma.
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