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Economia

Balança Comercial goiana registra superávit de mais de US$ 264 mi em julho

Destaque para vendas de carnes bovinas | 06.08.14 - 15:11 Balança Comercial goiana registra superávit de mais de US$ 264 mi em julho (Foto: Jayr Inácio)
A Redação

Goiânia - 
O comércio internacional de produtos goianos somou US$ 660 milhões em julho, enquanto as importações ficaram em US$ 396 milhões no mesmo período. O saldo da balança comercial do Estado teve um resultado de US$ 264,8 milhões no último mês, conforme foi apresentado pela Secretaria de Indústria e Comércio nesta quarta-feira (6/8).
 
O avanço de 43% das vendas de carne bovina e de 64% no comércio de ferroliga para os mercados da Europa e da Ásia fizeram Goiás registrar em julho o terceiro melhor desempenho para o mês dos últimos 10 anos, considerando as exportações.
 
No acumulado do ano (janeiro a julho), a balança de Goiás registra US$ 1,78 bilhão de saldo. Este valor seria suficiente para cobrir o déficit da balança brasileira no mesmo período (-US$ 916 milhões) e ainda sobrariam US$ 870 milhões. “Isso mostra que Goiás está no caminho certo de sua política de comércio exterior. Ainda queremos avançar mais para fomentar a produção industrial e a geração de emprego e renda”, destacou o secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer.
 
Se comparado a junho, as exportações de julho apresentaram crescimento de 6,75% e as importações, 30%. Em relação a julho de 2013, os números apresentam uma ligeira retração nas vendas (-1,45%) e um crescimento de 7,07% nas compras efetuadas no mercado externo. “As importações em Goiás devem ser analisadas como investimento do setor produtivo. As indústrias compraram maquinário, insumos e tecnologia de fora para aumentar a sua capacidade produtiva, impactando positivamente na economia local”, afirmou.
 
Destaques
O aumento da venda de carne bovina produzida em Goiás decorre do fim do embargo de países do Oriente Médio e da América do Sul à produção brasileira. Segundo o secretário, este cenário ainda não é um reflexo da retirada do embargo da China, anunciada em julho. “Acreditamos que a venda de carne terá incremento a partir dos próximos meses”, destacou. Os embargos eram mantidos desde 2012 após um caso atípico de vaca louca registrado no Paraná.
 
As exportações goianas de ferroligas (ligas à base de ferro, níquel e cromo), utilizadas pelas indústrias navais e automobilísticas da Europa, Estados Unidos e China, tiveram acréscimo pelo avanço da demanda internacional. Goiás é um dos principais produtores nacionais destes minérios, como o níquel. “A leve recuperação da indústria mundial nos últimos meses elevou a demanda por estes minerais”, comentou.
 
Outro destaque da balança em julho ficou com o Egito. O país apareceu, pela primeira vez, entre os quatro maiores parceiros goianos. As compras egípcias somaram US$ 47,4 milhões (7,2% do total) , com destaque para soja e carne. “O mercado egípcio é estratégico para o Oriente Médio e África. É um parceiro que desejamos estreitar ainda mais nossos laços comerciais nos próximos meses”, disse.

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