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Mais de 5%

Ibovespa dispara com foco no exterior e Brasília

Levy para a Fazenda agrada ao mercado | 21.11.14 - 19:42

São Paulo - A Bovespa encontrou nesta sexta-feira (21/11) tanto no exterior quanto no Brasil motivos fortes para subir. O avanço dos ADRs de empresas nacionais visto ontem em Nova York, quando o feriado da Consciência Negra manteve os negócios com ações fechados no País, somou-se às notícias de estímulos na China.

Esses fatores já eram fortes o suficiente para sustentar a bolsa brasileira, mas, à tarde, o movimento foi reforçado pelas especulações sobre a futura equipe econômica de Dilma Rousseff. A perspectiva de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy assuma o Ministério da Fazenda e o ex-secretário executivo da pasta Nelson Barbosa vá para o Planejamento agradaram.

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Assim, a Bovespa disparou mais de 5%, para os 56.084,04 pontos, em alta de 5,02%. Na mínima da sessão, registrou 53.403 pontos (estável) e, na máxima, atingiu 56.214 pontos (+5,26%). Na semana, acumulou elevação de 8,33%, mais do que apagando a perda de 2,72% acumulada até sexta-feira passada. No mês, o índice registra alta de 2,67% e, no ano, ganho de 8,89%. O giro financeiro totalizou R$ 12,233 bilhões nesta sexta.

Disparada
A disparada do mercado logo na abertura se deu em razão de China e Europa. Pequim anunciou um corte na taxa de juros, pela primeira vez desde julho de 2012, de modo a incentivar o avanço da economia.

Com a notícia, os preços das empresas vendedoras de commodities foram estimulados, com destaque para Vale e as mineradoras europeias. Vale ON teve alta de 6,45% e Vale PNA subiu 6,93%. A China também anunciou pela primeira vez dados de suas reservas de petróleo, ao comentar que elas são formadas por 91 milhões de barris, e disse trabalhar para ter instalações capazes de armazenar 500 milhões de barris até 2020.

A título de comparação, nos EUA as reservas somam 727 milhões de barris. Nesse cenário, Petrobras disparou tanto nos papéis ON quanto nos PN, com os investidores também aproveitando para ir às compras após os recuos mais recentes. O papel ordinário da estatal teve alta de 11,17% e o preferencial avançou 11,89%.

Expectativa
Destaque ainda aos desdobramentos da formação da nova equipe de Dilma Rousseff. Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy. À tarde, a Bovespa passou por forte pressão de alta. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento

Como Levy agrada ao mercado, a bolsa foi para perto das máximas do dia naquele momento. Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ocupar, de fato, a Fazenda, enquanto Barbosa tende a ficar no Planejamento.

Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional - outro cargo-chave, ainda mais considerando a deterioração das contas fiscais no primeiro governo Dilma.

O Planalto afirmou, no entanto, que a oficialização de nomes não ocorrerá hoje. Em Nova York, em função das notícias vindas da China, o Dow Jones subia 0,47%, o S&P 500 avançava 0,42% e o Nasdaq tinha ganhos de 0,22%, no fechamento da Bovespa. (Agência Estado)

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