Raisa Ramos
Fotos: Adalberto Ruchelle
Sábado foi um dia bastante agitado. Tantas atrações diferentes agradaram os mais variados públicos, desde os que gostam de lutas e rock até os que curtem um movimento social. A tarde do dia 17/9 começou bem com música erudita. O grande violeiro Ivan Vilela, atual professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (Eca-USP) e ex-diretor da Orquestra Filarmônica de Violas, esteve na Capital goiana para uma palestra seguida de aula-espetáculo, participando de uma roda de leitura e viola na Escola Casa Verde, no Jardim Imperial. Também à tarde, o projeto Contendo Arte foi lançado em grade estilo no Parque Flamboyant, exibindo obras de artistas regionais e de outros Estados, e convidando o público passante a interagir com as produções. As bolhas de sabão gigantes foram sucesso.
Antes de o sol se por, a 3ª Caminhada em homenagem aos mestres da tradição afrobrasileira chamou a atenção da comunidade para a importância das matriarcas negras que fizeram história, como Maria Dalva Mendonça e Maria José Alves. Partindo da Casa de Pai João de Abuque, no setor Pedro Ludovico, o grupo marchou em homenagem à memória e à resistência do povo negro. Com a chegada da noite, as coisas ficaram mais agitadas. No Metrópolis, a banda paulista Cérebro Eletrônico fez a pista da casa noturna esquentar ainda mais ao som das músicas do último disco lançado pelo grupo, o "Deus e o Diabo no Liquidificador", que recebeu elogios da crítica especializada.
Mais agitados ainda, entretanto, foi o High Fight Rock, que juntou rock pesado e luta de vale-tudo no Goiânia Arena. Com "trilha sonora" feita pela banda Bella Utopia, os combates, que cada vez mais crescem em popularidade no País, levaram o público à loucura. As fotos acima mostram as pessoas ainda calmas e tranquilas, na chegada do evento, antes da "violência" esportiva começar.