Rafaela Bernardes
Goiânia - O Movimento Negro Unificado (MNU) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) realizaram, na tarde desta quarta-feira (21/3), um ato em defesa das mulheres na porta do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). A manifestação, intitulada “Ato Pela Vida das Mulheres Negras”, lembrou a morte da vereadora Marielle Franco, do PSOL, morta no dia 14 de março no Rio de Janeiro.
Após a concentração na porta do Tribunal, as manifestantes foram ao encontro do presidente do TJ-GO, Gilberto Marques Filho, para entregar um manifesto preparado pelo grupo. "Entregamos essa carta de manifesto cobrando da Justiça goiana que ela puna, exemplarmente, todas as pessoas que praticam crimes contra as mulheres em Goiás", disse a presidente do Sintego, Bia de Lima, à reportagem do jornal A Redação.
O evento compõe as ações do Dia Internacional de Luta Pela Eliminação da Discriminação Racial. Segundo a organização do ato, a data não foi escolhida somente por completar uma semana da morte da vereadora carioca. "O dia 21 de março já é lembrado como o Dia Contra a Discriminação Racial. A MNU está coordenando mobilizações em todo o País", afirmou a presidente.
"Goiás é o segundo no ranking nacional de violência contra as mulheres. Não podemos deixar esses crimes impunes. Estamos na luta em nome da vereadora Marielle e de todas as 'Marielles' goianas", finalizou Bia de Lima.
