Fundação firma parceria com prefeituras para combater a catarata em idosos

A Redação

Goiânia - Mal que comumente é relacionado ao envelhecimento, a catarata é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo. Para combatê-la e ajudar as cidades goianas a zerar a fila para a correção do problema crônico, a Fundação Banco de Olhos (Fubog) firmou um convênio com 16 municípios para a realização de 480 cirurgias ao longo de 2018 – total de 30 para cada município – sem custo algum às prefeituras.

 

De acordo com o presidente da Fundação Banco de Olhos, Zander Campos da Silva, a iniciativa reforça a missão do Lions Club. "Nós vamos estabelecer um cronograma de atendimento para que os municípios beneficiados possam enviar os pacientes que fizeram o pré-operatório e nós faremos as cirurgias, melhorando a qualidade de vida dos idosos", explica.

 

Presidente da Associação Goiana dos Municípios e prefeito de Hidrolândia, Paulo Sérgio de Rezende comemora a parceria com a Fubog, que vai ajudar a beneficiar, sobretudo, a população mais carente, e aliviará a pressão sobre os municípios, que ainda convivem com dificuldades econômicas agravadas nos últimos três anos. "Com os olhos não se brinca e essa é uma grande benfeitoria a ser realizada por meio deste convênio", assinala.

 

Projeto

A iniciativa conta com o apoio das empresas SulAmérica (seguros), Renner (vestuário), Engie (energia) e Anglo Gold Ashanti (mineração) e faz parte do projeto "Revendo a Cegueira", aprovado pelo Fundo Estadual do Idoso, que prevê a dedução de 1% do Imposto de Renda devido das empresas. A meta é que, ao todo, sejam realizadas 1,2 mil cirurgias de catarata até o final do ano. A ação também abrange a realização de 2,4 mil consultas oftalmológicas e vai demandar investimentos de R$ 2,43 milhões de reais.

"O Fundo fará o repasse à Fundação Banco de Olhos em dez parcelas, sendo a primeira para comprar os insumos. A Fundação [Banco de Olhos] foi a entidade que captou um maior volume de recursos do fundo", pontua Inês Guardiola, presidente do Conselho Estadual do Idoso.  (Com assessoria)