A Redação
Goiânia - O piloto goiano Cristiano Felipe Rocha Reis, de 31 anos, morto em um acidente de avião no Pará em 2018, é suspeito de integrar uma quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas. O bando é investigado pela Polícia Federal.
A Operação Flak foi realizada na manhã desta quinta-feira (21) pela PF em sete estados e no Distrito Federal. No Estado de Goiás, 15 suspeitos já foram presos nos municípios de Aparecida de Goiânia, Trindade, Goiânia e Palmeiras.
Cristiano era sobrinho de João Rocha, apontado como chefe da organização criminosa e dono da empresa responsável pelo transporte de drogas. Ele foi detido em Tucumã (PA). O pai de Cristiano, Geraldo Rocha dos Reis, de 73 anos, também teria participação no esquema.
Ele estava junto com o filho na mesma aeronave, durante o acidente em São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, em julho de 2018. Cristiano ficou internado 34 dias no hospital, mas não resistiu.
De acordo com a PF, a quadrilha transportava entorpecentes em território brasileiro e também para os Estados Unidos e Europa. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e atentado contra a segurança do transporte aéreo.