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Salário atrasado

Auditores fiscais de Goiás anunciam paralisação por tempo indeterminado

Sindifisco cobra resposta do governo do Estado | 27.02.19 - 15:11 Auditores fiscais de Goiás anunciam paralisação por tempo indeterminado (Foto: Divulgação)
Adriana Marinelli

Goiânia
O Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de Goiás (Sindifisco) anunciou que a categoria vai reduzir as atividades e atuará apenas com 30% do efetivo a partir do dia 11 de março. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (27/2), foi tomada após assembleia geral e é, segundo o sindicato, uma forma de protestar pelo pagamento de salário do mês de dezembro de 2018. "O governador está brincando com o servidor e optou por forçar uma situação de caos. Dinheiro tem", argumenta Paulo Sérgio dos Santos Carmo, presidente do Sindifisco.
 
Segundo o presidente, a partir do próximo dia 11 cerca de 700 auditores-fiscais da Secretaria da Economia, antiga Sefaz-GO, iniciarão uma série de ações com objetivo de pressionar e demonstrar a insatisfação com o Governo de Goiás. Serão reduzidos os números de operações, blitze e fiscalizações envolvendo a área fiscal no Estado. "Algumas atividades vamos, inclusive, parar totalmente, como é o caso da cobrança de imposto lançado não recolhido", diz. 

Os servidores também não realizarão mais a elaboração ou execução de malhas e rotinas fiscais que buscam identificar inadimplência tributária ou inconsistências de informações fiscais do contribuinte. Os atendimentos referentes às desonerações de comércio exterior também serão afetados. 
 
Ainda de acordo com Paulo Sérgio, o governador Ronaldo Caiado havia feito a promessa à categoria de pagar o salário dos servidores dentro do mês trabalho. "Isso não aconteceu. Ele disse que não pagaria dezembro para conseguir pagar o salário dentro do mês, mas a folha de fevereiro já vai terminar de ser paga só em março. Não dá para confiar. Ele disse que não falharia com a gente e já está falhando", destaca. "Ele [governador] diz que está buscando uma solução junto ao governo federal, mas nós queremos que ele governe. Não vai ser o Paulo Guedes que vai governar nosso Estado. Queremos que o governador Caiado governe, de fato, Goiás. Já se passaram dois meses e até agora nada". 

Sobre o período da redução das atividades, o presidente do sindicato garante que é "por tempo indeterminado". "Vamos fazer de uma forma que não prejudique o contribuinte, mas em relação ao Estado, com certeza diminuiremos o ritmo", garante.

O jornal A Redação entrou em contato com o governo do Estado, mas ainda não teve resposta.  

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